Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
320<br />
<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />
‹ Ações<br />
<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />
Quadro 39 - Resumo esquemático <strong>de</strong> classificação clínica para próstata<br />
T1- não palpável ou visível<br />
T - TUMOR PRIMáRIO N - LINFONODO REGIONAL M - METáSTASE A<br />
DISTâNCIA<br />
T1a - me<strong>no</strong>r ou igual a 5% <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> resseca<strong>do</strong><br />
T1b - mais <strong>do</strong> que 5% <strong>do</strong> teci<strong>do</strong> resseca<strong>do</strong><br />
T1c - tumor encontra<strong>do</strong> em um ou ambos os lobos em<br />
biópsia por agulha, não palpável ou visível em exame por<br />
imagem<br />
T2 - tumor confina<strong>do</strong> à próstata, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> invadir o ápice<br />
ou cápsula prostática, mas não além <strong>de</strong>sta<br />
T2a - me<strong>no</strong>r ou igual à meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> um lobo<br />
T2b - maior <strong>do</strong> que a meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> um lobo<br />
T2c - ambos os lobos<br />
T3 - através da cápsula prostática<br />
T3a - extracapsular<br />
T3b - vesícula seminal<br />
T4 - fixo ou inva<strong>de</strong> estruturas adjacentes (colo vesical,<br />
esfíncter exter<strong>no</strong>, reto, músculos eleva<strong>do</strong>res <strong>do</strong> ânus,<br />
pare<strong>de</strong> pélvica)<br />
N1 - linfo<strong>no</strong><strong>do</strong> regional<br />
M1a - linfo<strong>no</strong><strong>do</strong> não<br />
regional M1b - osso<br />
M1c – outra localização<br />
O diagnóstico <strong>de</strong>finitivo é obti<strong>do</strong> através <strong>do</strong> exame histopatológico, cuja classificação (patológica),<br />
<strong>de</strong>signada pTNM, é realizada em procedimento cirúrgico. A avaliação histopatológica <strong>do</strong><br />
tumor primário (pT) exige a ressecção <strong>de</strong>ste com biópsia a<strong>de</strong>quada para avaliar a maior categoria<br />
pT, não haven<strong>do</strong>, porém, a categoria pT1, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à insuficiência <strong>de</strong> teci<strong>do</strong> para <strong>de</strong>terminar a categoria<br />
pT superior. A avaliação histopatológica <strong>do</strong>s linfo<strong>no</strong><strong>do</strong>s regionais (pN) exige a remoção representativa<br />
<strong>de</strong> nódulos para comprovar a ausência <strong>de</strong> metástase em linfo<strong>no</strong><strong>do</strong>s regionais (pNo)<br />
e é suficiente para avaliar a maior categoria pN.<br />
Para classificação <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> próstata especificamente, o estadiamento utiliza<strong>do</strong> é o <strong>de</strong><br />
Gleason, relevan<strong>do</strong>-se o grau <strong>de</strong> anaplasia das células a<strong>de</strong><strong>no</strong>carci<strong>no</strong>matosas. Esta graduação histopatológica<br />
(G) resume-se em:<br />
• GX - o grau <strong>de</strong> diferenciação não po<strong>de</strong> ser avalia<strong>do</strong>.<br />
• G1 - bem diferencia<strong>do</strong> (discreta anaplasia) = Gleason 2 – 4.<br />
• G2 - mo<strong>de</strong>radamente diferencia<strong>do</strong> (mo<strong>de</strong>rada anaplasia) = Gleason 5 – 6.<br />
• G3-4 - pouco diferencia<strong>do</strong> ou indiferencia<strong>do</strong> (acentuada anaplasia) = Gleason 7 – 10.