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Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...

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306<br />

<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />

‹ Ações<br />

<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />

Quadro 35 – Principais diagnósticos e prescrições <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong><br />

DIAGNóSTICO PRESCRIçãO<br />

Risco para eliminação urinária<br />

prejudicada <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à possível<br />

compressão ureteral, infiltração<br />

<strong>de</strong> paramétrios até o pla<strong>no</strong><br />

ósseo e ao uso <strong>de</strong> cisplatina<br />

Risco para proteção ineficaz<br />

<strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à presença <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />

e tratamento à base <strong>de</strong><br />

antineoplásicos e radiação<br />

Sexualida<strong>de</strong><br />

Me<strong>do</strong> <strong>de</strong> sofrimento físico<br />

caracteriza<strong>do</strong> por relato <strong>de</strong><br />

tensão associada ao risco <strong>de</strong><br />

sofrimento físico pela <strong>do</strong>ença,<br />

relaciona<strong>do</strong> à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>do</strong>res constantes<br />

• A<strong>no</strong>tar o intervalo <strong>de</strong> tempo entre as eliminações urinárias<br />

• Observar e a<strong>no</strong>tar o<strong>do</strong>r, cor e volume <strong>de</strong> urina a cada micção espontânea<br />

• Ingerir <strong>no</strong> mínimo 2 litros <strong>de</strong> líqüi<strong>do</strong> diariamente: a<strong>no</strong>tar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

copos <strong>de</strong> água que ingere diariamente<br />

• Comunicar ao enfermeiro ausência <strong>de</strong> urina em 12 horas ou sensação <strong>de</strong><br />

urina presa<br />

• Utilizar roupas íntimas confortáveis, evitan<strong>do</strong> teci<strong>do</strong>s à base <strong>de</strong> lycra ou<br />

renda<br />

• Realizar auto-exame da pele na área irradiada diariamente<br />

• Evitar usar roupas justas<br />

• Lavar a pele <strong>do</strong> campo <strong>de</strong> radiação com água morna apenas e secar sem<br />

esfregar<br />

• Utilizar para o corpo sabonete neutro<br />

• Realizar higiene íntima com água e sabão neutro, secan<strong>do</strong> com uma toalha<br />

macia, sem esfregar<br />

• Evitar uso <strong>de</strong> papel higiênico<br />

• Utilizar creme hidratante em área irradiada <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o protocolo <strong>do</strong><br />

serviço <strong>de</strong> radioterapia <strong>do</strong> INCA<br />

• Observar e informar à equipe <strong>de</strong> atendimento o surgimento <strong>de</strong> vermelhidão,<br />

inchaço, <strong>do</strong>r, <strong>de</strong>scamação, erupção e drenagem da pele <strong>no</strong>s locais <strong>de</strong> aplicação<br />

da radioterapia e da infusão <strong>do</strong> quimioterápico<br />

• Procurar o Serviço <strong>de</strong> Emergência em caso <strong>de</strong> temperatura axilar maior ou<br />

igual a 37,8ºC<br />

• Dar preferência aos alimentos cozi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> ao risco <strong>de</strong> infecção gastrintestinal<br />

relaciona<strong>do</strong> à baixa <strong>de</strong> imunida<strong>de</strong> provocada pela quimioterapia<br />

• Realizar higiene corporal diária para evitar infestações <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à baixa <strong>de</strong><br />

imunida<strong>de</strong> provocada pela quimioterapia<br />

• Observar e informar saída <strong>de</strong> sangue através <strong>de</strong> fezes ou urina<br />

• Informar à equipe <strong>de</strong> atendimento a sensação <strong>de</strong> <strong>do</strong>r, principalmente<br />

periumbilical, suprapúbica e anal<br />

• Observar e informar alterações súbitas da freqüência intestinal<br />

• Realizar higiene oral com material <strong>de</strong> cerdas macias<br />

• Observar e informar o aparecimento <strong>de</strong> lesões em cavida<strong>de</strong> oral<br />

• Evitar relações sexuais vigorosas enquanto persistir a lesão <strong>no</strong> colo. Informar<br />

ao profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> episódios <strong>de</strong> <strong>do</strong>r ou sangramento durante ou após o<br />

ato sexual<br />

• Usar camisinha durante as relações sexuais para evitar possíveis infecções<br />

• Enfatizar os riscos associa<strong>do</strong>s ao tratamento e às formas <strong>de</strong> prevenção<br />

• Estabelecer um grau <strong>de</strong> confiança <strong>do</strong> paciente com a enfermeira clínica<br />

ambulatorial, informan<strong>do</strong> horário e local para atendimento<br />

• Dar preferência às condutas terapêuticas <strong>do</strong> presente, evitan<strong>do</strong> opinar sobre<br />

o prognóstico da <strong>do</strong>ença <strong>de</strong> base

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