Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
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<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />
‹ Ações<br />
<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />
Cólon e reto<br />
Introdução<br />
O <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> cólon é uma das neoplasias mais freqüentes <strong>no</strong>s países oci<strong>de</strong>ntais, ocorren<strong>do</strong><br />
em ambos os sexos e apresentan<strong>do</strong> um aumento da incidência com o avanço da ida<strong>de</strong>.<br />
O cólon e o reto são segmentos <strong>do</strong> intesti<strong>no</strong> grosso. O cólon é subdividi<strong>do</strong> em quatro partes:<br />
o cólon ascen<strong>de</strong>nte, que termina <strong>no</strong> ceco; o cólon transverso; o cólon <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte e o cólon<br />
sigmói<strong>de</strong>. Do sigmói<strong>de</strong>, o intesti<strong>no</strong> continua pelo reto, que termina <strong>no</strong> canal anal. Os segmentos<br />
<strong>do</strong> cólon <strong>no</strong>s quais o <strong>câncer</strong> ocorre mais freqüentemente são o sigmói<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nte, segui<strong>do</strong>s<br />
pelo cólon ascen<strong>de</strong>nte e o transverso.<br />
O <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> cólon e reto, ou colorretal, po<strong>de</strong> se iniciar tanto <strong>no</strong> cólon quanto <strong>no</strong> reto. A<br />
maioria <strong>de</strong>sses tumores se inicia em pólipos, que são formações não-cancerosas que po<strong>de</strong>m crescer<br />
na pare<strong>de</strong> interna <strong>do</strong> intesti<strong>no</strong> grosso. Alguns tipos <strong>de</strong> pólipos eventualmente se tornam malig<strong>no</strong>s.<br />
A prevenção, <strong>de</strong>tecção e a remoção <strong>do</strong>s pólipos antes <strong>de</strong> se tornarem malig<strong>no</strong>s é uma estratégia<br />
efetiva na assistência a esse tipo <strong>de</strong> neoplasia.<br />
Ficar alerta aos sintomas <strong>de</strong> <strong>câncer</strong> colorretal aumenta a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um diagnóstico<br />
precoce, amplian<strong>do</strong> as chances <strong>do</strong> sucesso <strong>do</strong> tratamento.<br />
A maioria <strong>do</strong>s tumores <strong>do</strong> intesti<strong>no</strong> grosso é chamada <strong>de</strong> a<strong>de</strong><strong>no</strong>carci<strong>no</strong>mas, pois se originam<br />
da camada que recobre internamente o intesti<strong>no</strong> grosso. Outros tipos <strong>de</strong> tumores que po<strong>de</strong>m<br />
aparecer <strong>no</strong> cólon ou reto são os tumores carcinói<strong>de</strong>s, tumores <strong>do</strong> estroma gastrointestinal<br />
e linfomas.<br />
Uma dieta rica em frutas e verduras e baixa ingestão <strong>de</strong> carnes vermelhas ajuda a reduzir o<br />
risco para o <strong>câncer</strong> colorretal. Alguns estu<strong>do</strong>s mostraram que a suplementação <strong>de</strong> áci<strong>do</strong> fólico e<br />
cálcio também ajuda a reduzir o risco.<br />
As causas <strong>do</strong> <strong>câncer</strong> colorretal são <strong>de</strong>sconhecidas, mas parece que alguns fatores po<strong>de</strong>m<br />
elevar o risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento da <strong>do</strong>ença:<br />
• Ida<strong>de</strong> – este <strong>câncer</strong> é prevalente em pessoas acima <strong>de</strong> 50 a<strong>no</strong>s.<br />
• Presença <strong>de</strong> pólipos – são estruturas não-malignas que crescem <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> intesti<strong>no</strong>,<br />
mas que alguns tipos po<strong>de</strong>m se transformar em <strong>câncer</strong>.<br />
• História <strong>de</strong> <strong>câncer</strong> – mulheres que já tiveram <strong>câncer</strong> <strong>de</strong> ovário, útero ou mama têm<br />
mais chances <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver a <strong>do</strong>ença.