Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...
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paciente com cobertores. Contu<strong>do</strong>, não foi observa<strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong> sinais e sintomas característicos<br />
<strong>de</strong> Síndrome <strong>de</strong> RTU 3 .<br />
Aguarda visita da nutricionista para progressão <strong>de</strong> dieta conforme aceitação: paciente refere<br />
“fome”, bem como expressa maior comunicabilida<strong>de</strong> com a equipe.<br />
No quarto dia <strong>de</strong> pós-operatório, o paciente apresenta-se ansioso para retor<strong>no</strong> ao lar, referin<strong>do</strong><br />
melhor disposição e crença em melhora <strong>de</strong> seu quadro. Apresentou um episódio <strong>de</strong> evacuação<br />
<strong>de</strong> aspecto pastoso. Recebeu alta hospitalar, <strong>de</strong>ambulan<strong>do</strong> <strong>no</strong>rmalmente, sem <strong>do</strong>r, estável,<br />
hemodinamicamente apto para o autocuida<strong>do</strong>, alimentan<strong>do</strong>-se por via oral com dieta livre, com<br />
indicação médica <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> analgésico gotas em caso <strong>de</strong> <strong>do</strong>r, manutenção <strong>de</strong> cateter vesical <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>mora até reavaliação médica quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> primeiro retor<strong>no</strong>, que foi agenda<strong>do</strong> para sete dias, ou<br />
procurar serviço <strong>de</strong> emergência em caso <strong>de</strong> sangramento, obstrução ou <strong>do</strong>r.<br />
Quadro 41 - Pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>s para o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> internação em fase pós-operatória imediata<br />
DIAGNÓSTICO PRESCRIÇÃO<br />
Déficit <strong>no</strong> autocuida<strong>do</strong> para<br />
banho/higiene, relaciona<strong>do</strong>s<br />
à indicação <strong>de</strong> restrição ao<br />
leito nas primeiras 24 horas<br />
<strong>de</strong> pós-operatório e barreiras<br />
ambientais<br />
Mobilida<strong>de</strong> física prejudicada,<br />
relacionada ao quadro pósoperatório<br />
restritivo para<br />
prevenção <strong>de</strong> sangramento por<br />
esforço via uretral<br />
Percepção sensorial<br />
perturbada, relacionada ao<br />
<strong>de</strong>sequilíbrio hidroeletrolítico<br />
peroperatório<br />
Risco <strong>de</strong> queda, relaciona<strong>do</strong><br />
ao déficit neuromuscular<br />
por jejum prolonga<strong>do</strong>, perda<br />
hidroeletrolítica peroperatória<br />
Deglutição prejudicada,<br />
relacionada ao déficit<br />
neuromuscular transitório<br />
por efeito <strong>de</strong> narcose (risco<br />
<strong>de</strong> refluxo gastroesofágico,<br />
diminuição <strong>de</strong> força <strong>de</strong><br />
contração muscular facial para<br />
mastigação)<br />
Hipotermia, relacionada<br />
à perda hidroeletrolítica<br />
durante processo cirúrgico e<br />
pós-imediato<br />
• Provi<strong>de</strong>nciar banho <strong>de</strong> leito, <strong>de</strong> procedimento o mais rápi<strong>do</strong> possível, <strong>de</strong>vi<strong>do</strong><br />
à alteração <strong>de</strong> temperatura corporal, com artefatos aqueci<strong>do</strong>s e atraumáticos<br />
uma vez ao dia, pela manhã<br />
• Auxiliar paciente na higiene oral ao <strong>de</strong>spertar e à <strong>no</strong>ite<br />
• Manter paciente em repouso total <strong>no</strong> leito nas primeiras 24 horas <strong>de</strong><br />
pós-operatório<br />
• Manter posicionamento <strong>de</strong> alinhamento corporal e proteção <strong>de</strong> estruturas<br />
contra possíveis traumas <strong>no</strong> próprio leito<br />
• Instalar paciente em leito próximo ao posto <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong><br />
• Manter luzes <strong>de</strong> cabeceira apagada. Limitar produção <strong>de</strong> to<strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong><br />
• Manter gra<strong>de</strong>s <strong>do</strong> leito elevadas<br />
• Solicitar intervenção <strong>do</strong> Serviço Social para liberação <strong>de</strong> acompanhante<br />
(problema colaborativo)<br />
• Manter paciente em dieta com progressão conforme prescrito. Monitorar<br />
sinais e referências a quadro <strong>de</strong> náusea e vômito<br />
• Manter cabeceira elevada a 30º. Realizar higiene oral seca<br />
• Manter paciente aqueci<strong>do</strong> por cobertor<br />
• Manter cuida<strong>do</strong>s especiais com extremida<strong>de</strong>s, proce<strong>de</strong>n<strong>do</strong> enfaixamento nãocompressivo<br />
com algodão ortopédico ou utilização <strong>de</strong> meias <strong>de</strong> algodão<br />
• Realizar aquecimento <strong>de</strong> gases inalatórios<br />
A Síndrome <strong>de</strong> RTU refere-se ao conjunto <strong>de</strong> sinais e sintomas: hipotermia, hipotensão arterial, perda<br />
hidroeletrolítica.<br />
Bases <strong>do</strong> tratamento › 329<br />
<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6