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Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...

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<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />

‹ Ações<br />

<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />

Pós-operatório<br />

Foi solicitada pelo enfermeiro da clínica cirúrgica a avaliação da ferida operatória pelo enfermeiro<br />

da comissão <strong>de</strong> <strong>controle</strong> e suporte <strong>de</strong> curativos. Esta comissão utiliza um formulário <strong>de</strong><br />

avaliação <strong>de</strong> feridas (Anexo V) e por meio <strong>de</strong>le foram i<strong>de</strong>ntificadas as seguintes características na<br />

ferida na face medial <strong>do</strong> calcâneo esquer<strong>do</strong>: leito da ferida e bor<strong>do</strong>s cruentos, com exsudação hemática<br />

<strong>de</strong> drenagem mo<strong>de</strong>rada, área periferida íntegra.<br />

Paciente acamada conforme a rotina <strong>de</strong> pós-operatório mediato <strong>do</strong> serviço, referin<strong>do</strong> <strong>do</strong>r<br />

na ferida operatória com escore 6 na escala visual analógica. Foi realizada a troca <strong>do</strong> curativo com<br />

orientações à paciente e à cuida<strong>do</strong>ra (filha) sobre a periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> troca <strong>do</strong> curativo e cuida<strong>do</strong>s<br />

com a ferida operatória, em residência, após a alta hospitalar, ação <strong>do</strong>s produtos utiliza<strong>do</strong>s, necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> proteção <strong>do</strong> membro inferior esquer<strong>do</strong> contra traumas. Foi informada sobre a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> retor<strong>no</strong> ao ambulatório para acompanhamento da cicatrização da ferida operatória.<br />

Também, foi forneci<strong>do</strong> material para realização <strong>do</strong> curativo em residência e orientação quanto ao<br />

acesso telefônico para esclarecimento <strong>de</strong> dúvidas.<br />

Paciente recebeu alta hospitalar após 72 horas <strong>de</strong> internação. Ao retornar para revisão <strong>do</strong><br />

pós-operatório, 7 dias após a alta hospitalar, apresentava-se tranqüila, locomoven<strong>do</strong>-se com auxílio<br />

<strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> rodas, acompanhada da filha, sen<strong>do</strong> relata<strong>do</strong>s, pela paciente, trauma mecânico<br />

<strong>no</strong> local da ferida operatória, ocorri<strong>do</strong> há 24 horas por queda da própria altura e a dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> adaptar-se à <strong>no</strong>va rotina <strong>de</strong> <strong>de</strong>pendência física <strong>de</strong> terceiros para <strong>de</strong>ambulação, permanecen<strong>do</strong><br />

por longo perío<strong>do</strong> na cama. Também, refere dificulda<strong>de</strong> em realizar a higiene corporal e íntima<br />

e vestir-se sozinha. Ao re<strong>no</strong>var a cobertura da ferida operatória, pela enfermeira, foi i<strong>de</strong>ntificada<br />

a presença <strong>de</strong> exsudação hemática, <strong>de</strong> drenagem abundante. Foi realizada sutura cirúrgica<br />

pelo médico, troca <strong>do</strong> curativo e reforçada a importância <strong>de</strong> proteção <strong>do</strong> membro opera<strong>do</strong> contra<br />

traumas. O seguimento ambulatorial acontecerá a cada 7 dias, até a total epitelização da lesão e,<br />

após, bimensal, conforme rotina da clínica cirúrgica <strong>de</strong> origem.<br />

No perío<strong>do</strong> pós-operatório, foram i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s os principais diagnósticos <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong>,<br />

conforme quadro 26.

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