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Intervenções de enfermagem no controle do câncer - Instituto ...

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<strong>Intervenções</strong> <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong>– Capítulo 6<br />

‹ Ações<br />

<strong>de</strong> prevenção primária e secundária <strong>no</strong> <strong>controle</strong> <strong>do</strong> <strong>câncer</strong><br />

DIAGNóSTICO PRESCRIçãO<br />

Controle eficaz<br />

<strong>do</strong> tratamento<br />

medicamentoso para<br />

hipertensão, caracteriza<strong>do</strong><br />

por conhecimento e<br />

a<strong>de</strong>são à terapêutica<br />

medicamentosa<br />

anti-hipertensiva<br />

Disposição para nutrição<br />

melhorada, caracterizada<br />

por mudança <strong>de</strong> padrão<br />

alimentar, evi<strong>de</strong>nciada por<br />

perda <strong>de</strong> peso<br />

7º DPO<br />

• Explicar a importância <strong>de</strong> manter e utilizar a medicação anti-hipertensiva, conforme<br />

a orientação médica (na alta)<br />

• Enfatizar a importância <strong>de</strong> manter o seguimento periódico <strong>de</strong> consulta médica (na<br />

alta)<br />

• Incentivar a manutenção <strong>de</strong> um mo<strong>de</strong>lo apropria<strong>do</strong> <strong>de</strong> alimentação <strong>no</strong> <strong>do</strong>micílio,<br />

relacionan<strong>do</strong> a alimentação saudável a um fator <strong>de</strong> promoção importante <strong>no</strong> que<br />

tange à proteção <strong>de</strong> alguns <strong>câncer</strong>es, inclusive o da mama (na alta)<br />

• Estimular o <strong>controle</strong> <strong>do</strong> peso corporal através <strong>de</strong> uma alimentação equilibrada<br />

e da prática <strong>de</strong> exercícios, enfatizan<strong>do</strong> a importância <strong>de</strong> seguir as orientações e o<br />

comparecimento às consultas com a nutricionista (na alta)<br />

Compareceu <strong>no</strong> 7º DPO ao ambulatório <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong> para avaliação da ferida cirúrgica<br />

e dre<strong>no</strong>, que foi retira<strong>do</strong>. Durante sua permanência <strong>no</strong> ambulatório <strong>de</strong> <strong>enfermagem</strong>, a paciente<br />

apresentou-se sem queixas álgicas, com boa mobilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até 90º <strong>do</strong> membro superior direito<br />

(MSD). Informou estar realizan<strong>do</strong> a<strong>de</strong>quadamente as medidas <strong>de</strong> autocuida<strong>do</strong> constantes <strong>de</strong> seu<br />

pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> cuida<strong>do</strong>s para alta hospitalar, como os exercícios <strong>de</strong> mobilização com o MSD e cuida<strong>do</strong><br />

com o sítio cirúrgico. Apesar <strong>de</strong> ainda referir tristeza causada pela mastectomia, a paciente apresentava<br />

atitu<strong>de</strong> positiva <strong>de</strong> enfrentamento da situação, referin<strong>do</strong> ter se adapta<strong>do</strong> bem à prótese<br />

mamária macia. Mostrou-se comunicativa, com bom esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> humor, com vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> retomar<br />

sua vida e atribuições cotidianas. Agenda<strong>do</strong> retor<strong>no</strong> para o 12º DPO.<br />

Retor<strong>no</strong>u <strong>no</strong> 12º DPO para avaliação da incisão cirúrgica e presença <strong>de</strong> seroma em plastrão<br />

direito. A paciente mostrou-se tranqüila, sem queixas e/ou questionamentos e com boa mobilida<strong>de</strong><br />

em membro superior direito. Expressou estar confiante <strong>no</strong> futuro e em si mesma, ten<strong>do</strong> certeza<br />

da superação das dificulda<strong>de</strong>s, inclusive as relacionadas a um possível tratamento adjuvante.<br />

A incisão cirúrgica estava com bom aspecto. Nessa ocasião, foi realizada punção em área <strong>de</strong> flutuação<br />

<strong>no</strong> plastrão, que resultou em retirada <strong>de</strong> 50 ml <strong>de</strong> secreção serosa. Foi programa<strong>do</strong> retor<strong>no</strong><br />

em seis dias, para avaliar a presença <strong>de</strong> seroma e retirada <strong>de</strong> pontos.<br />

Cabe aqui ressaltar que, segun<strong>do</strong> o Documento <strong>de</strong> Consenso <strong>do</strong> Câncer <strong>de</strong> Mama, a enfermeira,<br />

<strong>no</strong> seguimento ambulatorial da paciente, <strong>de</strong>ve avaliar a ferida operatória, realizar curativos,<br />

retirar dre<strong>no</strong>, realizar punção <strong>de</strong> seroma, enfim, acompanhar to<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong> cicatrização,<br />

realizan<strong>do</strong> as intervenções e agendamentos necessários para acompanhamento.<br />

Nessa perspectiva, <strong>de</strong><strong>no</strong>mina-se plastrão a região anteriormente ocupada pela mama, sob<br />

a qual po<strong>de</strong> ocorrer acumulação <strong>de</strong> secreção linfática chamada seroma, após a retirada <strong>do</strong> dre<strong>no</strong>

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