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análise numérica da ancoragem em ligações do tipo viga-pilar de ...

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Consi<strong>de</strong>rações finais<br />

Acredita-se que os mo<strong>de</strong>los constitutivos <strong>do</strong>s materiais tenham si<strong>do</strong><br />

razoavelmente calibra<strong>do</strong>s e a não consi<strong>de</strong>ração <strong>do</strong> atrito entre o aço e o concreto foi o<br />

fator mais relevante <strong>em</strong> relação à obtenção <strong>de</strong> melhores respostas.<br />

Como foi um estu<strong>do</strong> inicial sobre o t<strong>em</strong>a, para a discretização <strong>da</strong>s barras <strong>da</strong>s<br />

armaduras e <strong>da</strong>s superfícies <strong>de</strong> concreto buscou-se utilizar o meio mais simples ao invés<br />

<strong>do</strong> melhor para a geração <strong>da</strong> malha <strong>de</strong> el<strong>em</strong>entos finitos, o que não comprometeu os<br />

resulta<strong>do</strong>s.<br />

6.1.2 Quanto aos parâmetros <strong>de</strong> <strong>análise</strong><br />

Como a proposta foi analisar <strong>ligações</strong> <strong>de</strong> projeto reais, a aferição <strong>de</strong>sses só foi<br />

possível mediante comparação entre os resulta<strong>do</strong>s numéricos e as expressões analíticas<br />

e prescrições normativas que são habitualmente utiliza<strong>da</strong>s no projeto e<br />

dimensionamento <strong>de</strong> edificações.<br />

Assim, os parâmetros-chave para aferição <strong>do</strong>s mo<strong>de</strong>los reproduzi<strong>do</strong>s no estu<strong>do</strong><br />

<strong>de</strong> caso foram o momento <strong>de</strong> fissuração e a força <strong>de</strong> tração a ancorar na seção mais<br />

solicita<strong>da</strong> <strong>da</strong>s <strong>viga</strong>s. Essas variáveis também serviram para a verificação <strong>do</strong>s valores<br />

experimentais <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo concebi<strong>do</strong> por Ortiz (1993), porém, havia o registro <strong>da</strong> relação<br />

<strong>de</strong>formação <strong>em</strong> alguns pontos <strong>da</strong> armadura longitudinal e força concentra<strong>da</strong> aplica<strong>da</strong> na<br />

extr<strong>em</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>viga</strong> os quais foram <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> valia.<br />

Em síntese, os resulta<strong>do</strong>s referentes ao momento <strong>de</strong> fissuração e à força <strong>de</strong><br />

tração a ancorar foram satisfatórios. Na comparação entre os valores obti<strong>do</strong>s pelos<br />

mo<strong>de</strong>los numéricos e aqueles <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s pelo méto<strong>do</strong> analítico as respostas se<br />

apresentaram favoráveis à segurança.<br />

Em to<strong>do</strong>s os mo<strong>de</strong>los avalia<strong>do</strong>s, verificou-se que a seção transversal <strong>em</strong> comum<br />

entre o <strong>pilar</strong> e a <strong>viga</strong> é a mais crítica e que as <strong>de</strong>formações e, por conseqüência, as<br />

tensões nas barras pertencentes às armaduras longitudinais <strong>da</strong> <strong>viga</strong> <strong>de</strong>cresceram à<br />

proporção que as seções <strong>da</strong>s barras se afastaram <strong>da</strong> face interna <strong>do</strong> <strong>pilar</strong>.<br />

Nos mo<strong>de</strong>los cuja <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> <strong>da</strong>s barras foi <strong>de</strong> ponta reta, as barras trabalharam<br />

somente a tração durante to<strong>da</strong> a aplicação <strong>da</strong>s solicitações.<br />

Já nas <strong>ligações</strong> com as barras ancora<strong>da</strong>s com <strong>do</strong>bra e ponta reta vertical<br />

<strong>em</strong>en<strong>da</strong><strong>da</strong> por traspasse nas barras <strong>da</strong> armadura longitudinal <strong>do</strong> <strong>pilar</strong>, ao passo que as<br />

seções <strong>da</strong>s barras foram se afastan<strong>do</strong> <strong>da</strong> seção <strong>de</strong> transição entre a <strong>viga</strong> e o <strong>pilar</strong>, a<br />

tensão foi <strong>de</strong>cain<strong>do</strong> até o fim <strong>do</strong> trecho horizontal reto. Na parte curva, as barras<br />

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