análise numérica da ancoragem em ligações do tipo viga-pilar de ...
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Critérios a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s na avaliação <strong>numérica</strong> <strong>da</strong>s ancoragens nas <strong>ligações</strong><br />
De acor<strong>do</strong> com os <strong>da</strong><strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s no instante <strong>de</strong> ruína <strong>da</strong> ligação, a Tabela 4.3<br />
apresenta os valores <strong>da</strong>s tensões máximas alcança<strong>da</strong>s e as respectivas <strong>de</strong>formações nos<br />
pontos <strong>da</strong> barra <strong>da</strong> armadura superior <strong>da</strong> <strong>viga</strong> <strong>em</strong> estu<strong>do</strong> tanto na <strong>análise</strong> <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo<br />
numérico como no experimental. Além disso, é mostra<strong>da</strong> a razão entre os valores<br />
forneci<strong>do</strong>s, a qual chega à ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 3,18 no ponto E-4.<br />
É interessante observar que, para o mo<strong>de</strong>lo experimental, houve um acréscimo<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>formação no trecho ancora<strong>do</strong> entre o fim <strong>do</strong> gancho (ponto E-4) e o ponto situa<strong>do</strong><br />
na <strong>em</strong>en<strong>da</strong> por traspasse (E-5). No mo<strong>de</strong>lo numérico, a <strong>de</strong>formação nas barras diminuiu<br />
à proporção que o trecho ancora<strong>do</strong> a<strong>de</strong>ntrou no apoio.<br />
Tabela 4.3 – Valores máximos <strong>da</strong>s tensões e <strong>de</strong>formações nos pontos verifica<strong>do</strong>s.<br />
2<br />
σ s ( kN cm )<br />
( ) ‰ ε Posição<br />
N<br />
s<br />
∗<br />
†<br />
E NE N E NE<br />
E-1 27,20 10,80 2,52 1,51 0,60 2,52<br />
E-2 51,41 43,20 1,19 2,86 2,40 1,19<br />
E-3 36,70 32,94 1,11 2,04 1,83 1,11<br />
E-4 22,87 7,20 3,18 1,27 0,40 3,18<br />
E-5 11,96 12,60 0,95 0,67 0,70 0,95<br />
∗ Resulta<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>análise</strong> <strong>numérica</strong> realiza<strong>da</strong> no programa ADINA;<br />
†<br />
Resulta<strong>do</strong> experimental aproxima<strong>do</strong> verifica<strong>do</strong> por Ortiz (1993).<br />
No que diz respeito à força <strong>de</strong> tração por barra, essa gran<strong>de</strong>za foi medi<strong>da</strong> <strong>em</strong><br />
apenas <strong>do</strong>is pontos correspon<strong>de</strong>ntes a E-2 e E-3. A correlação entre os valores numérico<br />
e experimental se mostrou satisfatória (ver Tabela 4.4).<br />
Tabela 4.4 – Valores <strong>da</strong> força <strong>de</strong> tração por barra nos pontos E-2 e E-3.<br />
Rst , numérico kN Rst,experimental ( kN ) R , R ,exp<br />
E-2 103,34 96,00 1,08<br />
E-3 73,77 72,00 1,03<br />
Posição ( )<br />
92<br />
st numérico st erimental<br />
Mediante os resulta<strong>do</strong>s ora apresenta<strong>do</strong>s, po<strong>de</strong>-se afirmar que, <strong>do</strong>s cinco pontos<br />
analisa<strong>do</strong>s, <strong>em</strong> apenas <strong>do</strong>is pontos (E-1 e E-4) houve diferenças significativas entre os<br />
resulta<strong>do</strong>s produzi<strong>do</strong>s pelo mo<strong>de</strong>lo numérico e pelo mo<strong>de</strong>lo experimental. Contu<strong>do</strong>,<br />
neste instante, faz-se necessário ressaltar as prováveis razões que ocasionam tais<br />
<strong>de</strong>sigual<strong>da</strong><strong>de</strong>s.