análise numérica da ancoragem em ligações do tipo viga-pilar de ...
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Aspectos básicos <strong>da</strong> <strong>ancorag<strong>em</strong></strong><br />
próximas. Em situações usuais, sua presença é <strong>de</strong>snecessária, pois, presume-se que essa<br />
função seja cumpri<strong>da</strong> pela armadura transversal <strong>da</strong>s peças estruturais.<br />
Em vistas aos trechos retos que compõ<strong>em</strong> a <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> com ganchos na<br />
extr<strong>em</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong>, é justificável a presença <strong>do</strong> trecho reto anterior à curva. A função <strong>de</strong>sse<br />
segmento é evitar que o gancho atue à plena carga, crian<strong>do</strong> risco <strong>de</strong> fendilhamento <strong>do</strong><br />
concreto. Caso seja solicita<strong>do</strong>, o gancho absorve to<strong>da</strong> a força a ser ancora<strong>da</strong>, isto é, na<strong>da</strong><br />
passa adiante para prolongamentos <strong>da</strong> barra.<br />
No que se refere ao prolongamento reto após o gancho, há um consenso quanto à<br />
sua funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> na transferência <strong>de</strong> forças atuantes nas barras para o concreto<br />
circunvizinho. Esse segmento serve apenas para colaborar na resistência <strong>do</strong> gancho à<br />
flexão sob gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>slizamentos, impedin<strong>do</strong> assim que esses ganchos se abram quan<strong>do</strong><br />
solicita<strong>do</strong>s o que permite melhor apoio <strong>do</strong> concreto sobre a parte côncava <strong>do</strong> gancho<br />
((MÜLLER, s.d.) apud SILVA, 1986; FUSCO, 1995). Os ensaios <strong>de</strong> MÜLLER (s.d.)<br />
apud SILVA (1986) mostraram que o comprimento reto ao final <strong>do</strong>s ganchos, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong><br />
com os padrões <strong>da</strong> DIN 1045, po<strong>de</strong>ria até ser encurta<strong>do</strong>. Contu<strong>do</strong>, é recomendável sua<br />
manutenção pelo fato <strong>da</strong> inexatidão <strong>da</strong>s medi<strong>da</strong>s e <strong>do</strong>bramentos.<br />
Vale ressaltar que os ganchos <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>i<strong>da</strong><strong>de</strong> pod<strong>em</strong> ser aplica<strong>do</strong>s apenas para<br />
ancoragens traciona<strong>da</strong>s. Os ganchos não são aconselháveis <strong>em</strong> barras comprimi<strong>da</strong>s, uma<br />
vez que, introduz<strong>em</strong> tensões <strong>de</strong> flexão na barra as quais acentuam ao fendilhamento <strong>do</strong><br />
concreto.<br />
2.3.3 Ancoragens especiais<br />
2.3.3.1 Ancorag<strong>em</strong> <strong>em</strong> laço<br />
O uso <strong>do</strong> laço como dispositivo <strong>de</strong> <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> é uma solução cabível quan<strong>do</strong> se<br />
dispõe <strong>de</strong> exigüi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> comprimento e pouca largura na ligação. A transferência <strong>da</strong><br />
força proveniente <strong>da</strong> barra ancora<strong>da</strong> acontece, <strong>em</strong> sua pre<strong>do</strong>minância, pela resistência<br />
ao esmagamento <strong>do</strong> concreto, <strong>em</strong> torno <strong>do</strong> laço, <strong>de</strong>ixan<strong>do</strong> a a<strong>de</strong>rência como um efeito<br />
favorável secundário. Conforme Süssekind (1981), para o dimensionamento <strong>do</strong> laço<br />
basta averiguar a condição pela eq.(2.5) ten<strong>do</strong> como referência a Figura 2.9.<br />
⎛ φ ⎞ f − <br />
r ≥ ⎜0,35 + 0,7 ⋅ ⎟⋅φ⋅<br />
⋅<br />
⎝ a⎠ f <br />
yk b be<br />
ck b<br />
(2.5)<br />
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