análise numérica da ancoragem em ligações do tipo viga-pilar de ...
análise numérica da ancoragem em ligações do tipo viga-pilar de ...
análise numérica da ancoragem em ligações do tipo viga-pilar de ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
1 Introdução<br />
1.1 Consi<strong>de</strong>rações gerais<br />
No advento <strong>do</strong> concreto arma<strong>do</strong> como alternativa para concepção <strong>de</strong> estruturas<br />
<strong>em</strong> geral, as <strong>ligações</strong> eram ti<strong>da</strong>s como simples “prolongamentos” <strong>do</strong>s el<strong>em</strong>entos<br />
suporta<strong>do</strong>s nos apoios, pois, acreditava-se que o comportamento estrutural ao longo <strong>de</strong><br />
to<strong>da</strong> peça fosse invariável e uniforme. Ao passar <strong>do</strong> t<strong>em</strong>po percebeu-se que, <strong>em</strong>bora a<br />
estrutura estivesse corretamente dimensiona<strong>da</strong>, ocorriam sérios probl<strong>em</strong>as ou até<br />
mesmo a ruína <strong>da</strong>s edificações geralmente na região <strong>de</strong> encontro <strong>da</strong>s peças.<br />
Esse probl<strong>em</strong>a motivou o surgimento <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>s para o pleno entendimento <strong>do</strong><br />
fluxo <strong>de</strong> tensões nas <strong>ligações</strong> a fim <strong>de</strong> se obter arranjos ótimos <strong>da</strong>s armaduras que<br />
garantiss<strong>em</strong> a sua funcionali<strong>da</strong><strong>de</strong> e exeqüibili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Com o avanço <strong>da</strong>s pesquisas,<br />
observou-se que a <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> ina<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> <strong>da</strong>s armaduras é uma <strong>da</strong>s possíveis causas<br />
para a ruína <strong>da</strong>s <strong>ligações</strong>.<br />
Nos el<strong>em</strong>entos estruturais <strong>de</strong> concreto arma<strong>do</strong>, a <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> t<strong>em</strong> como<br />
finali<strong>da</strong><strong>de</strong> assegurar a soli<strong>da</strong>rização <strong>de</strong> <strong>do</strong>is materiais, barras ou fios <strong>de</strong> aço e concreto,<br />
que é a própria justificativa <strong>da</strong> existência <strong>do</strong> concreto arma<strong>do</strong> como material estrutural.<br />
É oportuno l<strong>em</strong>brar que o concreto absorve as <strong>de</strong>formações <strong>de</strong> compressão, sen<strong>do</strong> que<br />
as <strong>de</strong> tração, por conseguinte, são absorvi<strong>da</strong>s por barras <strong>de</strong> aço nas regiões on<strong>de</strong> elas<br />
ocorr<strong>em</strong>.<br />
A eficiência <strong>da</strong> <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> não está vincula<strong>da</strong> às tensões longitudinais, mas sim<br />
às tensões atuantes na seção transversal <strong>da</strong> barra a ser ancora<strong>da</strong>. Visan<strong>do</strong> melhores<br />
condições <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência, essas tensões <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser <strong>de</strong> compressão. Portanto, é preferível