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análise numérica da ancoragem em ligações do tipo viga-pilar de ...

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Aspectos básicos <strong>da</strong> <strong>ancorag<strong>em</strong></strong><br />

A a<strong>de</strong>rência po<strong>de</strong> ser dividi<strong>da</strong> esqu<strong>em</strong>aticamente <strong>em</strong> três segmentos: a<strong>de</strong>rência<br />

por a<strong>de</strong>são, por atrito e mecânica (Figura 2.1). Embora conste na literatura, na reali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

não se po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminá-las experimentalmente <strong>em</strong> separa<strong>do</strong>.<br />

A a<strong>de</strong>rência por a<strong>de</strong>são funciona como uma colag<strong>em</strong> entre a nata <strong>de</strong> cimento e a<br />

armadura oriun<strong>da</strong> <strong>da</strong>s <strong>ligações</strong> físico-químicas existentes entre ambos. Tal proprie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, basicamente, <strong>da</strong> aspereza e <strong>da</strong> limpeza superficial <strong>da</strong>s barras. Contu<strong>do</strong>, apenas<br />

esse efeito é insuficiente para resistir a pequenos escorregamentos o que propiciam a<br />

<strong>de</strong>struição <strong>de</strong>ssa ligação entre os materiais. Para fins usuais, consi<strong>de</strong>ra-se essa parcela<br />

seja <strong>de</strong>struí<strong>da</strong> pelas ações <strong>de</strong> serviço ou retração <strong>do</strong> concreto.<br />

Ao passo que haja um pequeno <strong>de</strong>slocamento relativo e seja <strong>de</strong>struí<strong>da</strong> a ligação<br />

por a<strong>de</strong>são, surge o efeito <strong>de</strong> atrito inerente à rugosi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s armaduras e <strong>da</strong>s pressões<br />

transversais às quais as barras são submeti<strong>da</strong>s. Essas pressões são provenientes <strong>da</strong>s<br />

tensões <strong>de</strong> compressão transversais causa<strong>da</strong>s pelas ações, pela retração ou expansão <strong>do</strong><br />

concreto.<br />

Com a relação à a<strong>de</strong>rência mecânica, essa parcela torna-se evi<strong>de</strong>nte quan<strong>do</strong> as<br />

barras <strong>da</strong> armadura são nervura<strong>da</strong>s, pois as saliências propositais, nas <strong>de</strong>nomina<strong>da</strong>s<br />

“barras <strong>de</strong> alta a<strong>de</strong>rência” atuam como peças <strong>de</strong> apoio, mobilizan<strong>do</strong> tensões <strong>de</strong><br />

compressão no concreto. Entretanto, nas barras lisas, esse efeito mecânico também está<br />

presente <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong>s irregulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s superficiais no processo <strong>de</strong> fabricação <strong>do</strong> aço.<br />

F b1<br />

Fb1<br />

(a)<br />

concreto<br />

aço<br />

barras lisas<br />

F b2<br />

g<br />

t<br />

(c)<br />

(b)<br />

g t<br />

τb<br />

barras nervura<strong>da</strong>s<br />

Figura 2.1 – (a) A<strong>de</strong>rência por a<strong>de</strong>são; (b) A<strong>de</strong>rência por atrito; (c) A<strong>de</strong>rência mecânica<br />

– A<strong>da</strong>pta<strong>do</strong> <strong>de</strong> FUSCO (1995).<br />

Fb2<br />

F b2<br />

20

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