análise numérica da ancoragem em ligações do tipo viga-pilar de ...
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Aspectos básicos <strong>da</strong> <strong>ancorag<strong>em</strong></strong><br />
Figura 2.8 – Distribuição <strong>da</strong>s pressões no interior <strong>do</strong> gancho gradual e s<strong>em</strong>icircular –<br />
BAUER (1949) apud SILVA (1986).<br />
Rehm (1969) apud Silva (1986) verificou a influência <strong>da</strong> posição <strong>do</strong> gancho<br />
durante a concretag<strong>em</strong> e <strong>do</strong> ângulo <strong>de</strong> <strong>do</strong>bramento na capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> resistente final <strong>da</strong><br />
<strong>ancorag<strong>em</strong></strong>. Suas conclusões atestaram que a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> relativa à força última <strong>de</strong> um<br />
gancho <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> disposição conveniente <strong>do</strong>s ganchos na seção <strong>de</strong> concreto e <strong>do</strong><br />
diâmetro <strong>de</strong> curvatura, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> que, quanto maior for esse parâmetro, maior será a<br />
possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fissuração <strong>da</strong>s cama<strong>da</strong>s laterais <strong>do</strong> concreto envolvente.<br />
Minor e Jirsa (1975) avaliaram outros fatores pertinentes à capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> resistente<br />
<strong>de</strong> <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> <strong>de</strong> barras nervura<strong>da</strong>s com gancho. Tratou-se <strong>de</strong> uma avaliação<br />
essencialmente experimental <strong>em</strong> que foram produzi<strong>do</strong>s 80 prismas <strong>de</strong> concreto conten<strong>do</strong><br />
barras curvas com diferentes configurações geométricas. O comprimento <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência,<br />
o ângulo <strong>de</strong> <strong>do</strong>bramento, o raio <strong>de</strong> curvatura e o diâmetro <strong>da</strong> barra foram as variáveis<br />
<strong>em</strong> questão. Os mecanismos <strong>de</strong> <strong>análise</strong> utiliza<strong>do</strong>s foram às curvas <strong>de</strong> tensão versus<br />
<strong>de</strong>slizamento. Esses gráficos foram obti<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> monitoramento <strong>do</strong> <strong>de</strong>slizamento<br />
<strong>de</strong> alguns pontos ao longo <strong>da</strong> barra ancora<strong>da</strong> durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong> carga.<br />
Nesse trabalho, concluiu-se que:<br />
− Para igual razão entre o comprimento <strong>de</strong> <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> e o diâmetro <strong>da</strong> barra,<br />
quanto maior for o ângulo <strong>de</strong> <strong>do</strong>bramento e/ou menor a relação raio <strong>de</strong> curvatura<br />
e diâmetro <strong>da</strong> barra<br />
⎛ ⎞<br />
⎜<br />
r<br />
⎟,<br />
maior será o <strong>de</strong>slizamento numa <strong>da</strong><strong>da</strong> barra sob<br />
⎝ db<br />
⎠<br />
tração;<br />
− Numa <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> que possui tanto trecho reto como curvo, o maior<br />
escorregamento se dá na parte curva;<br />
− Há uma pequena diferença na resistência entre ancoragens retas e curvas exceto<br />
para comprimentos <strong>de</strong> <strong>ancorag<strong>em</strong></strong> muito pequenos os quais são impraticáveis na<br />
construção civil.<br />
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