A UTOPIA E A FORMAÇÃO URBANA DE PENEDO - UFRJ
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Figura 33 - Refeitório do Casarão [1929].<br />
Fonte: Álbum Jaakko Jämsä<br />
com 16 camas de ferro em 2 filas, e se colocavam as malas sob<br />
as camas. Havia quatro grandes janelas e portas em ambas as<br />
extremidades, onde moravam alguns dos solteiros. Depois havia<br />
uma grande sala onde se passavam as roupas e um escritório<br />
com um quarto de dormir para o escriturário 54 .<br />
As refeições eram todas preparadas e servidas na cozinha<br />
e refeitório coletivos (Figura 33). Esses dois cômodos ficavam<br />
onde era a antiga leiteria da fazenda, separada do sobrado, e<br />
54 Melkas (1999) fala que havia um livro de anotações da colônia, pelo menos no<br />
primeiro ano, em que se anotavam as entradas e saídas dos colonos. Após<br />
algum tempo, deixou-se de anotar os dados da colônia. Fagerlande fala que<br />
Iivari Munne foi, durante algum tempo, escriturário da colônia (FAGERLAN<strong>DE</strong>,<br />
1998a) .<br />
junto à cozinha havia o armazém e depois moradia para o<br />
comerciante, que no início da colônia foi Veli Markkula<br />
(VALTONEN, 1998). Esse almoxarifado funcionava como uma<br />
pequena loja, com os produtos necessários para todos.<br />
No segundo pavimento havia um salão no meio de<br />
edificação, com assoalho de tábuas largas de madeira de lei, e<br />
friso diferente do primeiro pavimento, e oito janelas de cada lado<br />
do salão. Era um espaço utilizado para atividades como palestras,<br />
ensaios de coros musicais, cultos religiosos ou outros eventos<br />
coletivos, como as pregações e palestras de Uuskallio (Figura<br />
30). Depois dele havia uma sala de bilhar, que foi utilizada pelas<br />
mulheres solteiras como alojamento.<br />
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