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Ler texto - Escola de Arquitetura - UFMG

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119<br />

fatores estavam interferindo, principalmente, a perspectiva da mudança da capital e os<br />

melhoramentos urbanos promovidos pela Intendência e Governo Provincial. 312<br />

Tabela 4<br />

Transferências <strong>de</strong> Foros em Ouro Preto<br />

(1885 – 1899)<br />

Ano Freguesia Total<br />

Antônio<br />

Dias<br />

Ouro<br />

Preto<br />

1885 0 1 1<br />

1887 4 4 8<br />

1888 0 1 1<br />

1889 3 4 7<br />

1890 1 2 3<br />

1891 3 7 10<br />

1892 16 21 37<br />

1893 20 19 39<br />

1894 5 3 8<br />

1895 5 7 12<br />

1896 3 5 8<br />

1897 2 6 8<br />

1898 1 3 4<br />

1899 0 0 0<br />

Total 63 83 146<br />

Tabela 5<br />

Pedidos <strong>de</strong> foros em Ouro Preto<br />

(1885 – 1899)<br />

Ano Freguesia Total<br />

Antônio<br />

Dias<br />

Ouro<br />

Preto<br />

1885 5 1 6<br />

1887 0 11 11<br />

1888 0 0 0<br />

1889 0 0 0<br />

1890 29 38 67<br />

1891 21 23 44<br />

1892 49 35 84<br />

1893 34 22 56<br />

1894 8 3 11<br />

1895 5 2 7<br />

1896 3 5 8<br />

1897 2 6 8<br />

1898 1 6 7<br />

1899 5 3 8<br />

Total 162 155 317<br />

Conforme a tabela acima <strong>de</strong>monstra, logo após a inauguração do ramal ferroviário<br />

não ocorreu uma gran<strong>de</strong> procura por terrenos em suas imediações e nem um gran<strong>de</strong> aumento,<br />

nos mol<strong>de</strong>s dos anos seguintes. Porém, dos <strong>de</strong>zenove casos registrados, apenas quatro<br />

transferências aconteceram em Antonio Dias e três das <strong>de</strong> Ouro Preto foram perto do ramal.<br />

Todos os pedidos <strong>de</strong> foros, onze no total, foram requeridos para a freguesia <strong>de</strong> Ouro Preto<br />

que, em sua maioria, foram para a Praça Viscon<strong>de</strong> do Rio Branco (5 casos) e Praia do Manejo<br />

312 Cf. tabelas 4 e 5. Os livros anteriores a 1885 não foram encontrados nem no Arquivo Público Municipal <strong>de</strong><br />

Ouro Preto e nem no Arquivo Público Mineiro. Com a mudança da capital para Belo Horizonte o Arquivo<br />

Municipal e Provincial foi transferido, já que no período a documentação era coletada pela mesma instituição.<br />

Uma pequena parte ficou em Ouro Preto, a mais contemporânea, e a gran<strong>de</strong> maioria, dos primeiros documentos<br />

produzidos durante o ciclo da mineração até segunda meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 1890 foi transferida para o Arquivo<br />

Público. No processo <strong>de</strong> transferência existe a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes livros terem se perdidos, já que parte da<br />

documentação das décadas <strong>de</strong> 1880 e 90 está dividida entre as duas instituições. Outra hipótese que po<strong>de</strong>ria ser<br />

levantada seria a <strong>de</strong>struição dos mesmos pelo <strong>de</strong>scaso humano; a preocupação com uma política arquivística é<br />

recente em nosso país. Na maioria dos casos, os arquivos públicos das pequenas cida<strong>de</strong>s não possuíam prédio<br />

fixo para a sua alocação, sendo sempre remanejados para o local mais conveniente, visando a liberação <strong>de</strong><br />

espaço, e o local <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação às vezes não era propício para a conservação dos mesmos. Reza a lenda que lá<br />

pelos idos <strong>de</strong> 1970 o teto do prédio da Câmara <strong>de</strong>sabou e bem neste dia choveu torrencialmente estragando<br />

muitas coisas, inclusive gran<strong>de</strong> parte dos documentos que estavam em um porão.

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