Ler texto - Escola de Arquitetura - UFMG
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Figueiredo Magalhães médico, cirurgião e parteiro pela <strong>Escola</strong> Médico-Cirúrgica do Porto,<br />
pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da Bahia, pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santiago, pelo Posto Medicato do<br />
Chile, pelo Conselho Universitário do Estado Oriental e pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Bruxelas; do<br />
Dr. Paula Lima, médico pela Faculda<strong>de</strong> da Bahia, médico efetivo dos hospitais da Socieda<strong>de</strong><br />
Portuguesa <strong>de</strong> Beneficência, membro da Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina e Cirúrgica do Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro; e do Dr. José Augusto Pereira Lisboa pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina do Rio <strong>de</strong> Janeiro;<br />
além <strong>de</strong> vários moradores do Rio <strong>de</strong> Janeiro como Azarias Candido <strong>de</strong> Brito, Domingos da<br />
Costa Braga, Augusto César Cardoso <strong>de</strong> Carvalho, José Joaquim Bastos, José F. Callão Filho.<br />
A Jurubeba po<strong>de</strong>ria ser encontrada diretamente na Fábrica, na rua 1º <strong>de</strong> Março, 64b no Rio <strong>de</strong><br />
Janeiro, ou “em todas as farmácias e drogarias.” 384<br />
O Sr. A. R. <strong>de</strong> Carvalho Ferreira & Companhia possuía um laboratório farmacêutico<br />
na rua da Assembléia nº. 69 no Rio <strong>de</strong> Janeiro, e vendia vários remédios, todos aprovados<br />
pela Junta <strong>de</strong> Higiene Pública. Um <strong>de</strong>les era pra o tratamento <strong>de</strong> doenças do estômago, o<br />
“elixir <strong>de</strong> camomila composto”, que era, segundo o anúncio, o melhor tônico para “fortificar<br />
os órgãos digestivos e facilitar as digestões e todas as moléstias do estomago e fígado”.<br />
Também vendia um “xarope peitoral” a base <strong>de</strong> fe<strong>de</strong>goso, angico e alcatrão <strong>de</strong> Noruega, era<br />
muito bom para combater “todas as afecções dos órgãos respiratórios e da garganta” como<br />
tosse, bronquites “recentes e crônicas”, asma, dores no peito, sufocações, <strong>de</strong>fluxo e laringite.<br />
Os “distintos médicos” drs. Tavano, Azevedo Machado, Antonio Siqueira e Pereira Portugal<br />
atestavam e recomendavam a sua utilização. Outro produto era um remédio contra “Moléstias<br />
<strong>de</strong> pele”, uma “tintura <strong>de</strong> salsa coroba e sucupira branca”, um “<strong>de</strong>purativo vegetal do sangue”<br />
que era um ótimo purificador do sangue contribuindo para a cura das “escrófulas e todas as<br />
moléstias provenientes <strong>de</strong>las” como “erupções, borbulhas, sarnas, impigens, dartros,<br />
erisipelas, reumatismos, sífilis e todas as moléstias que tiverem sua origem na impureza do<br />
sangue.” E, para preservar a saú<strong>de</strong>, era anunciado um “Vinho tônico nutritivo” que era o<br />
melhor <strong>de</strong> “todos os preparados” conhecidos e que tanto os médicos como os hospitais e casas<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> estavam aplicando “com resultado espantoso nas pessoas débeis, anêmicas,<br />
raquíticas, faltas <strong>de</strong> forças”. Para as crianças o tônico ajudava no <strong>de</strong>senvolvimento da <strong>de</strong>ntição<br />
e para as amas contribuía para fortificar o seu leite. Outro medicamento revolucionário era o<br />
“específico <strong>de</strong> Beyram” que combatia a gonorréia “Antigas e recentes, flores brancas e<br />
384 HPEMG – O Jornal <strong>de</strong> Minas, Ouro Preto, ano XIII, n° 27, segunda-feira, 03 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1890,<br />
microfilme 064.