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Obra Completa

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IiSPHERICA 57<br />

'Nestas regras o angulo diedro recto é considerado, como não existente:<br />

e pelas linhas trigonométricas, de que as regras de Neper falam,<br />

se devem tomar as complementares, se o elemento a que as linhas trigonométricas<br />

pertencem é a algum dos dois cathetos.<br />

Ás formulas VlII e IX da tabella (B) dão tg. ò = sen.c tg.B; tg. c<br />

= sen.ô tg. C; logo b e B; c e C, são ambos menores ou ambos maiores<br />

do que—; o que também se costuma exprimir dizendo: b e B são da mesma<br />

especie: c e C são da mesma especie.<br />

32. Pelo que referimos em (n.° 17) sabe-seque pela Geometria Syn-<br />

Oielica se pôde construir um triangulo espherico, ou dois svmelricos um<br />

do outro, em quatro hypotheses ou Casos: agora compararemos o que se<br />

referiu n'aquelle número com o que dizem as formulas da tabella (A).<br />

As formulas I, II, III, dão immediatamenle em números os ângulos<br />

diedros de um triangulo espherico, quando são dados os tres lados do<br />

dicto triangulo: 6 solução em números do primeiro problema ou Primeiro<br />

caso, que (n.° 17) alli indicamos como susceptível de solução pela Geometria<br />

Synthelica.<br />

Pelas formulas VII, VIII, IX se obtêm egualmente em números os<br />

tres lados do triangulo espherico, quando se conhecem os tres ângulos<br />

diedros do mesmo triangulo: isto concorda com o que se sabe da Geometria<br />

Synthelica: (n.° 17, II) 6 o Segundo caso.<br />

Finalmente por X, XI, XII, XIII, XIV, XV, vêm a alcançar-se os<br />

números que representam dois ângulos diedros e um lado de um triangulo<br />

espherico, quando são dados dois lados do triangulo, e o angulo que elles<br />

comprehendem ; e é o Terceiro caso (n.° 17, III): ou se determinem dois lados<br />

do triangulo e um angulo diedro, quando são dados um lado e os<br />

dois ângulos adjacentes ao dicto lado: é o Quarto caso (n.° 17, IV).<br />

'Nestas quatro hypotheses, ou casos, não ha multiplicidade de raizes,<br />

que satisfaçam aos problemas, porque as incógnitas são dadas por cosenos<br />

e cotangentes; por consequência, das raizes que satisfazem ás equações<br />

somente podem approveitar-se, para cada problema, uma. Já assim<br />

não aconteceria, em geral, se nos senissemos em um dado problema das<br />

equações IV, V, VI; ou mesmo de qualquer das outras, quando a incógnita<br />

fosse procurada pelo seno: 'nestas circumstancias podem approveitar-se<br />

mais do que uma raiz para cada incógnita, ficando assim a solução<br />

duvidosa: será este o Quinto caso, ou caso duvidoso.<br />

Se empregássemos as formulas (tabella A) no estado em que ellas se

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