IC1 - Avaliação de Risco Nutricional e Desnutrição em ... - Nutritotal
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anuência ao termo <strong>de</strong> consentimento. O cálculo das necessida<strong>de</strong>s energético-protéicas foi realizado<br />
conforme protocolo da unida<strong>de</strong>. Utilizou-se sist<strong>em</strong>a fechado e sondas <strong>em</strong> posição pós-pilórica para<br />
administração da fórmula enteral. Comparou-se os valores médios <strong>de</strong> energia e proteínas calculados,<br />
prescritos e administrados <strong>em</strong> cada ano. A a<strong>de</strong>quação calórico-protéica foi avaliada pela relação percentual,<br />
adotando valor referencial porcentagens maiores que 90%. Os fatores responsáveis pela não conformida<strong>de</strong><br />
na administração planejada foram classificados <strong>em</strong> causas externas ou internas à UTI. Os indicadores <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong> propostos pela Força Tarefa <strong>em</strong> Nutrição Clínica do ILSI Brasil foram aplicados, sendo expressos<br />
<strong>em</strong> metas percentuais. Nas análises estatísticas utilizou-se o intervalo <strong>de</strong> confiança e os testes t Stu<strong>de</strong>nt e<br />
Mann-Whitney (p≤0,05), segundo o programa Epi Info.<br />
Resultado<br />
Foram acompanhados 116 pacientes. Os diagnósticos <strong>de</strong> internação mais prevalentes <strong>em</strong> 2006 e 2008<br />
foram as doenças respiratórias e <strong>em</strong> 2005 e 2007, as doenças cardíacas e sepse. O t<strong>em</strong>po para atingir a<br />
meta estabelecida diminuiu <strong>de</strong> 32h <strong>em</strong> 2005 para 24h <strong>em</strong> 2008. O valor médio <strong>de</strong> energia administrado <strong>em</strong><br />
2005 e <strong>em</strong> 2006 apresentou diferença estatística quando comparado a 2008. O mesmo foi visto para os<br />
valores médios administrados <strong>de</strong> proteínas. A a<strong>de</strong>quação calculado/prescrito permaneceu próxima a 100%<br />
<strong>em</strong> todos os levantamentos. A a<strong>de</strong>quação administrado/prescrito aumentou <strong>de</strong> 74% <strong>em</strong> 2005, para 89% <strong>em</strong><br />
2008. No <strong>de</strong>correr do período, aumentaram as interrupções da TNE por fatores externos e diminuíram as<br />
interrupções por fatores internos à unida<strong>de</strong>, contudo s<strong>em</strong> diferenças significativas. A frequência da<br />
estimativa das necessida<strong>de</strong>s energético-protéica foi <strong>de</strong> 100% <strong>em</strong> todos os anos (meta>80%). A frequência<br />
<strong>de</strong> doentes com jejum ina<strong>de</strong>quado antes do início da TNE (>48h) foi <strong>de</strong> 12,1% <strong>em</strong> 2005 e 2008 e 20% <strong>em</strong><br />
2007. A frequência <strong>de</strong> dias com oferta protéica insuficiente caiu <strong>de</strong> 31,2% (2005) para 15,6% (2008),<br />
evi<strong>de</strong>nciando direção à meta (