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Avaliação nutricional, estado nutricional, consumo alimentar IC75 - AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL E DA INGESTÃO ALIMENTAR DE PACIENTES COM LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ATENDIDAS NO SERVIÇO DE REUMATOLOGIA DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS/UFMG Autores: Borges MC; Moura FM; Telles RW; Lanna CCD; Correia MITD Instituição: Faculdade de Farmácia da UFMG Objetivos Avaliar o estado nutricional e a ingestão alimentar de pacientes com diagnóstico de LES atendidas no serviço de reumatologia do HC/UFMG. Materiais e métodos Foram avaliadas 126 mulheres com LES, com idades entre 18 e 60 anos. A avaliação nutricional foi realizada pela avaliação global subjetiva, pelo índice de massa corporal (IMC) e por bioimpedância. Os critérios da International Diabetes Federation foram utilizados para diagnóstico de síndrome metabólica e o International Physical Activity Questionnaire para avaliação da atividade física. O recordatório de 24 horas (R24h), o questionário de freqüência de consumo (QFCA) e o registro alimentar (RA) foram os métodos utilizados na avaliação da ingestão alimentar. As análises estatísticas foram realizadas no software Statistical Package for Social Sciences (SPSS®), considerando-se como significativo o p
de tratamento dialítico utilizou-se os prontuários dos pacientes. Para avaliação do consumo alimentar, utilizou-se questionário de freqüência alimentar contemplando grupos de alimentos. Após a sessão de hemodiálise foram mensurados os dados antropométricos. A adequação da diálise foi avaliada por meio do Kt/V single pool, segundo a fórmula de Daugirdas. Resultado A média de tempo do tratamento dialítico de 50,98±50,3 meses. Quanto à doença de base predominou a glomerolunefrite crônica (39,2%) seguida da nefroesclerose hipertensiva (25,5%). Verificou-se média para IMC de 22,86 ± 3,36 Kg/m² revelando eutrofia em 68,6% dos pacientes. As medidas do braço demonstraram desnutrição em 54,9% por meio da CB, 45,1% pela CMB e 74,5% através da PCT. Para níveis de uréia pósdiálise (43,91 mg/dL) considerado baixo. Os valores médios de albumina estavam abaixo do recomendado para o paciente renal (3,37 ± 0,47 g/dL). 35% dos pacientes apresentavam níveis de creatinina abaixo de 10 mg/dL.Os pacientes apresentavam-se anêmicos, sendo que 45% demonstravam hematócrito abaixo de 33% (31,55 ± 6,55) e 41,1% (9,99 ± 2,64) tinham concentração de hemoglobina inferior a 10 g/dL.As médias das concentrações de potássio e fósforo encontradas foram de 5,19 ± 072 e 5,82 ± 2,27 respectivamente. Quanto ao índice de remoção de uréia (Kt/V), a qualidade de diálise encontrada nesse estudo foi adequada para 48% dos pacientes. Nesse estudo, as principais fontes energéticas são consumidas consideravelmente entre os pacientes e grande consumo de fontes protéicas. Conclusão Com isso, foi possível mostrar a heterogeneidade de estados nutricionais mediante os diversos parâmetros apresentados para esses pacientes. Por se tratar de alterações metabólicas variadas, o insuficiente renal particularmente em hemodiálise está sujeito a labilidades quanto ao estado nutricional. Unitermos Insuficiência Renal Crônica, Hemodiálise, Estado Nutricional IC77 - ESTADO ANTROPOMÉTRICO E PREVALÊNCIA DE INADEQUAÇÃO DA INGESTÃO ENERGÉTICO-PROTEICA EM ADULTOS COM ANEMIA FALCIFORME Autores: Araújo AS; Santana MLP; Santos LA; Mendonça CRL; Jesus RP Instituição: Universidade Federal da Bahia (UFBA) Objetivos Avaliar a prevalência de déficit antropométrico e de inadequação da ingestão energético-proteica em indivíduos adultos com anemia falciforme comparando-os com indivíduos sem hemoglobinopatias. Materiais e métodos Trata-se de um estudo comparativo, não pareado, constituído por indivíduos adultos (20 a 59 anos), de ambos os sexos. O índice de massa corporal (IMC) foi utilizado para avaliar o estado antropométrico e a composição corpórea foi obtida pelo percentual de gordura corporal (%GC) e da área muscular do braço corrigida (AMBc). A ingestão alimentar foi avaliada pela média de dois recordatórios de 24 horas. Para análise do risco de inadequação da ingestão de energia e de proteína foi utilizada a abordagem proposta pelo Institute of Medicine of the United States. Proporções foram comparadas utilizando-se o teste quiquadrado ou teste de Fischer. A existência de associação entre anemia falciforme e o estado antropométrico foi avaliada pela odds ratio. Para a comparação de médias entre os grupos referentes ao consumo alimentar e os indicadores antropométricos utilizou-se o teste T de student. Nos testes mencionados foi considerado estatisticamente significante um p-valor inferior a 5%. A inadequação de energia e proteína foi obtida pelo percentual de indivíduos que não conseguiram alcançar a recomendação média destes. Resultado Foram avaliados 60 indivíduos, sendo 33 com anemia falciforme e 27 sem esta doença. A média de idade dos indivíduos foi de 32,4 anos (DP= 9,4) no grupo com anemia falciforme (GAF) e de 37,8 anos (DP= 12,2) no grupo sem anemia falciforme (GSAF). Os indivíduos com anemia falciforme apresentaram significantemente maior prevalência de magreza segundo IMC (30,3% vs 7,4%; p=0,049; OR = 5,4), desnutrição pela AMBc (78,8% vs 25,9%; p
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