IC1 - Avaliação de Risco Nutricional e Desnutrição em ... - Nutritotal
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Objetivos<br />
Avaliar o efeito <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong> farinha <strong>de</strong> linhaça na sensação <strong>de</strong> fome e sacieda<strong>de</strong> <strong>em</strong> mulheres<br />
obesas grau 1 e 2.<br />
Materiais e métodos<br />
Foi preparado uma refeição contendo 400 gramas <strong>de</strong> iogurte light sabor morango com 30 gramas <strong>de</strong> farinha<br />
<strong>de</strong> linhaça. Participaram do estudo 34 mulheres obesas, sendo 20 obesas grau 1, 10 supl<strong>em</strong>entadas com<br />
farinha <strong>de</strong> linhaça marrom integral (FLMI) e 10 com farinha <strong>de</strong> linhaça marrom <strong>de</strong>sengordurada (FLMD) e 14<br />
obesas grau 2, 6 supl<strong>em</strong>entadas com FLMI e 8 com FLMD. O índice <strong>de</strong> massa corporal (IMC) médio foi <strong>de</strong><br />
32,8 + 4,1 Kg/m² e ida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> 38,6 + 5,1 anos. Cada paciente compareceu ao ambulatório <strong>de</strong> Nutrição<br />
após jejum noturno <strong>de</strong> 12 horas. O ensaio clínico consistiu no consumo <strong>de</strong> uma refeição-teste e<br />
preenchimento da escala analógica visual (EAV) antes e 15, 45, 75 e 105 minutos após ingestão da<br />
refeição-teste. Foi realizado Teste t <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt para comparação entre as médias antes e após a ingestão<br />
da refeição-teste.<br />
Resultado<br />
Nas pacientes obesas grau 1, houve uma tendência na redução <strong>de</strong> fome após 105 minutos (p=0,09) <strong>de</strong><br />
ingestão da refeição supl<strong>em</strong>entada com FLMD. Entretanto, nas pacientes obesas grau 2, houve redução na<br />
sensação <strong>de</strong> fome (p= 0,007), aumento na satisfação (p=0,05) após 105 minutos e ampliação na sacieda<strong>de</strong><br />
75 e 105 minutos (p=0,01) e (p=0,003), respectivamente, após a ingestão <strong>de</strong> FLMD.<br />
Conclusão<br />
A FLMD foi mais eficaz do que a FLMI na redução da sensação <strong>de</strong> fome nas mulheres obesas grau 1 e 2.<br />
Promovendo aumento da satisfação e sacieda<strong>de</strong> nas mulheres obesas grau 2. Dessa forma, os resultados<br />
suger<strong>em</strong> que a FLMD seja um supl<strong>em</strong>ento nutricional eficaz no controle da sensação <strong>de</strong> fome e aumento da<br />
sacieda<strong>de</strong> nos grupos estudados.<br />
Unitermos<br />
Obesida<strong>de</strong>, sacieda<strong>de</strong>, fome, escala analógica visual, linhaça<br />
IC63 - EXCESSO DE PESO E INGESTÃO ALIMENTAR EM UMA AMOSTRA DE MULHERES DE BAIXA<br />
RENDA RESIDENTES EM PORTO ALEGRE<br />
Autores: Cibeira GH; Weber B; Caleffi M<br />
Instituição: Hospital Moinhos <strong>de</strong> Vento<br />
Objetivos<br />
Determinar a prevalência <strong>de</strong> excesso <strong>de</strong> peso e avaliar a ingestão <strong>de</strong> nutrientes <strong>em</strong> uma amostra <strong>de</strong><br />
mulheres.<br />
Materiais e métodos<br />
Estudo transversal no qual foram avaliadas mulheres selecionadas a partir do projeto Núcleo Mama Porto<br />
Alegre, uma coorte formada por 9.218 mulheres que se encontram <strong>em</strong> rastreamento mamográfico para<br />
câncer <strong>de</strong> mama, pertencentes a uma área <strong>de</strong> baixas condições sócio econômicas no sul da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Porto Alegre. As participantes do presente estudo foram selecionadas aleatoriamente enquanto aguardavam<br />
na sala <strong>de</strong> espera para a realização <strong>de</strong> exames <strong>de</strong> mamografia ou ecografia. Foram aferidos peso, altura e<br />
circunferência abdominal (CA). Foi realizado um recordatório <strong>de</strong> 24 horas para avaliar a ingestão <strong>de</strong><br />
nutrientes. Utilizou-se coeficiente <strong>de</strong> correlação <strong>de</strong> Spearman e teste <strong>de</strong> Mann Whitney para variáveis não<br />
paramétricas.<br />
Resultado<br />
Foram avaliadas 476 mulheres. A amostra apresentou média <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 51 anos (DP=10) e a média <strong>de</strong><br />
anos <strong>de</strong> estudo foi <strong>de</strong> 6,5 (DP=3,2). Dentre todas as participantes, 81,5% eram se<strong>de</strong>ntárias e 91,2%<br />
apresentaram excesso <strong>de</strong> peso (Índice <strong>de</strong> Massa Corporal >/= 25 kg/m2). A média da CA foi <strong>de</strong> 97,3cm<br />
(DP=12,5). Em relação ao consumo alimentar, observou-se ingestão média diária <strong>de</strong> 47,9% (DP=9,4) <strong>de</strong><br />
carboidratos, 15,1% (DP=3,9) <strong>de</strong> proteínas e 36,9% (DP=9,1) <strong>de</strong> lipídios. Constatou-se que as mulheres<br />
com excesso <strong>de</strong> peso ingeriam mais ácidos graxos monoinsaturados, poliinsaturados e saturados,<br />
colesterol, cálcio e vitamina D. Comparando-se as dietas das participantes segundo o IMC, observou-se que<br />
as mulheres com IMC mais elevado apresentaram uma alimentação significativamente mais rica <strong>em</strong><br />
colesterol (p