IC1 - Avaliação de Risco Nutricional e Desnutrição em ... - Nutritotal

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(IMC), a circunferência abdominal, o perfil lipídico (triglicérides, colesterol total e frações), e o glicêmico (glicemia de jejum e hemoglobina glicada). O consumo de energia [valor energético total (VET)] e nutrientes [carboidratos, proteínas, gorduras (total, saturada, monoinsaturada e poliinsaturada), colesterol dietético e fibras alimentares] foram avaliados com base no cálculo dos diários alimentares mensais. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística do programa SPSS. Para comparar as variáveis numéricas utilizouse o teste t-Student pareado e o teste dos Sinais de Wilcoxon, e para as variáveis classificatórias foi utilizado o teste de McNemar. Para todos os testes, adotou-se o nível de significância de 0,05. Resultado Os diabéticos coronarianos tinham em média 65 ± 9 anos, sendo 41,2% do gênero feminino. Dentre eles, 82,4% eram hipertensos, 76,5% dislipidêmicos e 5,9% tabagistas. Houve redução de peso (p=0,529), do IMC (p=0,469) e aumento da circunferência abdominal (p=0,120). Observou-se queda das concentrações séricas de colesterol total (p=0,641) e LDL-c (p=0,365). Houve aumento dos triglicérides (p=0,403), da glicemia de jejum (p=0,300), da hemoglobina glicada (p=0,015) e redução do HDL-c (p=0,139). O consumo de energia e nutrientes manteve-se semelhante, com redução da ingestão energética (p=0,026), alta ingestão protéica (27% do VET) e de gordura saturada (8% do VET); insuficiente consumo de gorduras monoinsaturada (9% do VET), poliinsaturada (4% do VET) e fibras alimentares (14g); e adequado de carboidratos (58% do VET), gordura total (21% do VET) e colesterol dietético (139mg). Conclusão Apesar da implementação da intervenção “Uma Vida Equilibrada: Programa de Controle de Peso”, os diabéticos coronarianos não evoluíram com melhora dos controles ponderal e metabólico. Unitermos diabetes mellitus tipo 2, estudos de intervenção, avaliação nutricional IC66 - PADRÃO ALIMENTAR E CONHECIMENTO SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DE PACIENTES TRANSPLANTADOS DO CORAÇÃO Autores: Antunes MFR; Carlos DMO; Feitosa MAM; Silva CAB; Souza Neto JD; França FCQ Instituição: Universidade de Fortaleza/Hospital de Messejana Objetivos O transplante cardíaco (TC) é considerado atualmente tratamento “padrão ouro” para pacientes cujos procedimentos convencionais não são suficientes para melhoria ou prolongamento de sua vida. A principal preocupação no seguimento do TC são as complicações tardias (obesidade, diabetes, hipertensão e dislipidemias) associadas à terapia medicamentosa e agravadas por hábitos alimentares inadequados. O objetivo deste trabalhar foi analisar o padrão alimentar e o conhecimento sobre alimentação saudável em pacientes TC. Materiais e métodos Estudo realizado com 30 pacientes atendidos nos meses de janeiro e fevereiro de 2008 no ambulatório de nutrição em Centro Transplantador do Ceará. Foram aplicados 3 questionários: o 1° com dados sóciodemográficos e antropométricos, o 2° sobre freqüência alimentar validado para população adulta considerada sadia e o 3° sobre alimentação saudável com base nas recomendações dietéticas pós-TC. Os dados analisados foram descritos usando valores percentuais, médias e desvio padrão. Resultado A média de idade dos pacientes foi de 46,0±13,3 anos, sendo 90% do sexo masculino. A maioria (43,3%) é natural do interior do Ceará, com renda familiar de 1 a 2 SM (46,6%), 53,3% tem até o ensino fundamental e serviços gerais (83,3%) como principal ocupação. A maioria (66,6%) realizou o TC há mais de 12 meses (12 a 72 meses). O grupo pesquisado evoluiu com ganho de peso, apresentando antes do TC média global de IMC de 22,3±3,7 kg/m2 (eutrófica) e após o TC 24,3±3,4 kg/m2 (eutrófica, quase limítrofe para sobrepeso). O QFA mostrou que os alimentos mais consumidos (pelo menos 1 vez/semana por mais de 50% dos entrevistados) foram: leite desnatado (70%), pão (73,4%), carne magra (90%), frango (93,3%), arroz (96,6%), macarrão (86,7%), feijão (96,6%), hortaliças (80%), frutas (83,3%), suco natural (60%), adoçante (80%) e margarina light (56,%). Todos os pacientes acreditam que a alimentação influencia na saúde. Os alimentos abolidos após a cirurgia foram: carnes gordas (66,6%), gorduras/ frituras (33,3%) e doces (26,6%). Esses alimentos foram associados com o aumento de colesterol (33,3%) e diabetes (83,3%) e os alimentos relacionados com aumento da pressão arterial foram: sal (76%) e café (70%).
Conclusão Os pacientes transplantados apresentam um padrão alimentar condizente com as recomendações dietéticas pós TC e que pode estar associado ao conhecimento sobre alimentação saudável adquirido durante o preparo e o seguimento do transplante Unitermos Transplante cardíaco, padrão alimentar, hábitos alimentares, alimentação saudável IC67 - DETERMINANTES CLÍNICOS E NUTRICIONAIS DO TEMPO INTERNAÇÃO DE PESSOAS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES HOSPITALIZADAS Autores: Portero-McLellan KC; Maniglia FP; Marineli RS; Bernardi JLD; Frenhani PB; Leandro-Merhi VA Instituição: Pontifícia Universidade Católica Objetivos O objetivo deste trabalho foi identificar os determinantes clínicos e nutricionais do tempo de internação de pacientes internados por DCV em um Hospital Universitário do município de Campinas/SP. Materiais e métodos A população do estudo foi composta por 1153 pacientes, de idade média de 60,8+14,6 anos, 53,4% representados pelo sexo masculino, e mediana de tempo de internação de 7 dias. Para a caracterização da população foram levantados: idade, sexo, motivo de internação, presença de sintomas do trato gastrintestinal, e problemas dentários ou orais. O diagnóstico antropométrico foi realizado por meio da análise de dados de peso corporal (kg), circunferência do braço (CB), prega cutânea do tríceps (PCT), Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência Muscular do Braço (CMB), Área Muscular do Braço (AMB) e Área Adiposa do Braço (AAB). A análise estatística foi realizada com auxílio do software Statistica, com divisão das variáveis em quintis de tempo de internação. Considerou-se significativo o IC de 95% e p
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