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IC1 - Avaliação de Risco Nutricional e Desnutrição em ... - Nutritotal

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um fator <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ante <strong>de</strong> diversas patologias, principalmente, cardiovasculares o que gera importância a<br />

este tipo <strong>de</strong> mensuração uma vez que, com o tratamento a<strong>de</strong>quado pós diagnóstico <strong>de</strong> sobrepeso/<br />

obesida<strong>de</strong> com dieta e perda pon<strong>de</strong>ral, consegue-se resultados positivos e até reversão <strong>de</strong>stes (Han et al,<br />

1995; Navarro et al ,2001; Souza et al, 2003; Pitanga & Lessa, 2005; Rosa et al, 2005; Carvalho Filho et al,<br />

2007; Jardim et al, 2007). Observou-se <strong>em</strong> conformida<strong>de</strong> com revisão <strong>de</strong> outros estudos que as mulheres<br />

também se beneficiam com o diagnóstico pelas circunferências uma vez que, ao contrário dos homens,<br />

ten<strong>de</strong>m ao maior acúmulo <strong>de</strong> gordura subcutânea até antes da menopausa (Pitanga & Lessa, 2005; Rosa et<br />

al, 2005; Hermsdorff & Monteiro, 2004).<br />

Conclusão<br />

Por ser<strong>em</strong> medidas s<strong>em</strong>elhantes, é necessário enten<strong>de</strong>r efetivamente as causas e conseqüências da<br />

obesida<strong>de</strong> central, a incidência <strong>em</strong> cada sexo e faixa etária e, optar por um <strong>de</strong>stas duas circunferências a<br />

fim <strong>de</strong> se evitar redundâncias e falsos resultados positivos/ negativos.<br />

Unitermos<br />

Obesida<strong>de</strong> central, circunferência, diagnóstico nutricional<br />

<strong>IC1</strong>2 - COMPARAÇÃO DA AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA EM PACIENTES INTERNADOS POR<br />

INTERMÉDIO DE MÉTODOS ESTIMATIVOS E DIRETOS<br />

Autores: Yugue SF; I<strong>de</strong> HW; Tiengo A<br />

Instituição: Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina <strong>de</strong> Itajubá<br />

Objetivos<br />

Validar a aplicação das fórmulas estimativas <strong>de</strong> peso e altura <strong>de</strong> pacientes acamados <strong>de</strong> acordo com sexo,<br />

faixa etária e estado nutricional, fazendo uma comparação das medidas estimadas com as reais, a fim <strong>de</strong><br />

colaborar para o aperfeiçoamento <strong>de</strong>sta prática pelos nutricionistas clínicos.<br />

Materiais e métodos<br />

O estudo foi realizado com 93 pacientes, sendo 15 crianças (6 a 18 anos), 52 adultos (19 a 60 anos) e 26<br />

idosos (60 anos ou mais), os quais foram submetidos à avaliação do peso e altura real através <strong>de</strong> uma<br />

balança com antropômetro e peso e altura estimados através <strong>de</strong> medidas obtidas com fita métrica. Para a<br />

estimativa da altura utilizou-se a fórmula <strong>de</strong> Chumlea et al (1994) através da altura do joelho, sendo<br />

utilizadas as medidas <strong>de</strong> circunferência do braço, circunferência da panturilha, dobra cutânea subescapular<br />

e altura do joelho através da fórmula <strong>de</strong> Chumlea et al (1988) para a estimativa do peso. Para a análise<br />

estatística utilizou-se o Teste t <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt com nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 5% (p < 0,05).<br />

Resultado<br />

O presente estudo revelou que quando comparadas as medidas reais <strong>de</strong> altura com as estimadas <strong>em</strong><br />

relação à faixa etária, houve diferença significativa <strong>em</strong> crianças (p = 0,02), sendo a altura subestimada <strong>em</strong><br />

1,6% <strong>em</strong> relação à altura real. Em relação a sexo observaram-se diferenças estatísticas significativas para<br />

crianças do sexo masculino (p=0,04), com a altura sendo subestimada <strong>em</strong> 1,5%. Em relação ao estado<br />

nutricional observaram-se diferenças significativas para crianças eutróficas (p=0,04), sendo a altura<br />

subestimada <strong>em</strong> 1,8% e para idosos eutróficos, tendo a altura superestimada <strong>em</strong> 2,2% (p=0,01). Notou-se<br />

ainda, gran<strong>de</strong> subestimativa da altura <strong>em</strong> crianças (3,6%) e adultos <strong>de</strong>snutridos (2,3%), porém s<strong>em</strong><br />

diferença estatística significativa (p=0,5 e p=0,25 respectivamente). Quando comparadas as medidas <strong>de</strong><br />

pesos reais com as estimadas <strong>em</strong> relação à faixa etária, houve diferenças estatísticas significativas para<br />

todas as faixas etárias com p variando entre 0,005 e 0,01, sendo o mesmo subestimado <strong>em</strong> 3,0% nos<br />

adultos e <strong>em</strong> 4,2% nos idosos. Em relação ao sexo observaram-se diferenças significativas <strong>em</strong> crianças do<br />

sexo f<strong>em</strong>inino, sendo o peso superestimado <strong>em</strong> 8,4% (p=0,01). Para adultos e idosos houve uma<br />

subestimativa do peso <strong>em</strong> ambos os sexos (p=0,05). Em relação ao estado nutricional houve diferença<br />

significativa para crianças obesas (p=0,04), sendo o peso superestimado <strong>em</strong> 12,9%. Em adultos e idosos<br />

obesos, o peso foi subestimado <strong>em</strong> 3,4% (p=0,01) e 7,5% (p=0,004) respectivamente. Essas diferenças são<br />

justificadas pela alteração na composição corporal nas diferentes faixas etárias e estado nutricional.<br />

Conclusão<br />

Com este estudo conclui-se que as equações para estimativa <strong>de</strong> peso e altura são confiáveis. Entretanto,<br />

<strong>de</strong>ve-se consi<strong>de</strong>rar a composição corporal, pois a mesma po<strong>de</strong> influenciar as medidas utilizadas nas<br />

fórmulas para estimativa <strong>de</strong> peso e altura, po<strong>de</strong>ndo alterar os cálculos <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s nutricionais do<br />

paciente.

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