IC1 - Avaliação de Risco Nutricional e Desnutrição em ... - Nutritotal

Estudo de corte transversal, com coleta de dados de 111 pacientes de ambos os sexos, com idade maior ou
igual há 60 anos, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS), atendidos em um posto do
Programa de Saúde da Família (PSF) no município de Vitória de Santo Antão – PE, através das fichas de
avaliação nutricional, onde foram obtidos: Peso (kg), Altura real (m) e Altura do joelho (cm).
Resultado
A amostra foi constituída de 74,8% de indivíduos do sexo feminino com média de idade de 67,4 anos (±
6,48 DP). Quando foi realizada a comparação entre os dois métodos de obtenção da altura nos pacientes,
verificou-se que houve diferença estatisticamente significante (p=0,0000) entre à média da altura real
(1,52m) e a média de altura estimada pela altura do joelho (1,57m).
Conclusão
O declínio da altura é observado a partir dos 60 anos, sendo de 1,4 cm a 3,3cm por década para homens e
mulheres respectivamente, resultante da compressão vertebral, mudanças dos discos intervertebrais,
perdas de tônus muscular e alterações posturais. Os resultados desse estudo mostram que a falta de
acurácia da altura real justificam a utilização da altura do joelho nessa faixa etária, mesmo em idosos jovens
como é o caso dos indivíduos da amostra.
Unitermos
Idosos, atendimento ambulatorial, altura real, altura do joelho
IC72 - A IMPORTÂNCIA DO CUIDADOR NO GRAU DE HIDRATAÇÃO DE IDOSOS EM UMA UNIDADE
DE INTERNAÇÃO GERIÁTRICA
Autores: Nogueira RR; Nascimento ML
Instituição: Hospital do Servidor Público Estadual
Objetivos
Verificar a importância do cuidador no grau de hidratação de idosos em uma unidade de geriatria.
Materiais e métodos
Trata-se de um estudo quantitativo, transversal prospectivo, com coleta de dados em formulário específico.
Através de uma consulta aos prontuários foi observado o número de idosos considerados desidratados de
acordo com a avaliação médica na data de internação. Após 48 horas de internação foi realizada a
avaliação da composição corporal pelo método da bioimpedância elétrica. A presença do cuidador junto aos
idosos hospitalizados foi considerada em duas categorias: com cuidador e sem cuidador.
Resultado
Foram estudados 42 idosos de ambos os sexos, sendo do sexo masculino 33,3% e 66,7% do sexo feminino
com idade entre 69 e 93 anos. Os idosos que possuíam cuidador eram 54,8% e 45,2% não possuíam
cuidador. Na consulta feita aos prontuários na data de internação 38,1% dos idosos estavam desidratados e
61,9% hidratados. Já na avaliação pela bioimpedância realizada após 48 horas de internação observou-se
que 69,0% dos idosos encontravam-se desidratados contra 31% de idosos hidratados. Daqueles idosos
desidratados na avaliação pela bioimpedância 73,9% possuíam cuidador e 63,1% não tinham cuidador.
Quando comparados estatisticamente a ocorrência de desidratação na data de internação e após 48 horas
nos dois grupos estudados, foi encontrado um p valor 0,261 e 0,453 respectivamente, indicando que não
houve significância estatística entre a desidratação dos idosos internados e a presença do cuidador.
Conclusão
Embora não tenha havido significância estatística, os dados demonstram a falta de preparo e a
desinformação dos cuidadores na prestação de cuidado ao idoso hospitalizado e a necessidade de que
mais estudos sejam realizados com maior número de sujeitos e melhor orientação aos cuidadores para que
resultados mais significativos sejam alcançados.
Unitermos
idosos, cuidador, grau de hidratação, bioimpedância
IC73 - DETERMINAR A INCIDÊNCIA DE ÚLCERA POR PESSÃO (UP) E CORRELACIONAR COM O
ESTADO NUTRICIONAL E A CAPACIDADE FUNCIONAL DOS PACIENTES INTERNADOS