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IC1 - Avaliação de Risco Nutricional e Desnutrição em ... - Nutritotal

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assinatura <strong>de</strong> um termo <strong>de</strong> livre consentimento. Peso e altura foram coletados, calculado Índice <strong>de</strong> Massa<br />

Corpórea (IMC) e classificados <strong>de</strong> acordo com os pontos <strong>de</strong> corte propostos pela OMS, 1998 para adultos e<br />

Lipschtz, 1994 para idosos. A triag<strong>em</strong> nutricional foi realizada por meio da ASG (adultos) e MNA (idosos). Os<br />

dados analisados incluíram os <strong>de</strong>mográficos ida<strong>de</strong> e sexo e os clínicos obtidos <strong>em</strong> prontuário médico:<br />

motivo da internação, diagnóstico médico, t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> internação, dieta prescrita, registro <strong>em</strong> prontuário sobre<br />

alteração <strong>de</strong> peso e/ou apetite. Para análise da triag<strong>em</strong> foi consi<strong>de</strong>rada a classificação e a pontuação da<br />

ASG e MNA.<br />

Resultado<br />

Participaram da pesquisa 102 pacientes, dos quais 50,98% do sexo f<strong>em</strong>inino e 49,01% do sexo masculino,<br />

além disso, 42,15% (n=43) da amostra eram <strong>de</strong> adultos e 57,84% (n=59) <strong>de</strong> idosos. No total da amostra a<br />

classificação do IMC apontou que 49,01% (n=50) eram eutróficos e 50,98% <strong>de</strong>snutridos (n=52). De acordo<br />

com a MNA, 22% (n=13) apresentavam eutrofia, 55,93% (n=33) risco <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição e 22,03% (n=13)<br />

<strong>de</strong>snutrição. A triag<strong>em</strong> nutricional <strong>de</strong> adultos <strong>de</strong>monstrou que 86,04% (n=37) dos pacientes eram b<strong>em</strong><br />

nutridos e 13,94% (n=6) apresentavam algum grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>snutrição. Os idosos com risco nutricional e<br />

<strong>de</strong>snutrição ficaram <strong>em</strong> média maior t<strong>em</strong>po internados, duas s<strong>em</strong>anas, enquanto os eutróficos<br />

permaneceram uma s<strong>em</strong>ana. Entre os pacientes com risco nutricional e <strong>de</strong>snutrição não havia prescrição <strong>de</strong><br />

terapia nutricional oral ou enteral, exceto um paciente classificado <strong>em</strong> risco que recebia alimentação via<br />

sonda, a<strong>de</strong>mais não havia registro <strong>em</strong> prontuário da evolução <strong>de</strong> peso ou alteração <strong>de</strong> apetite. As patologias<br />

mais comuns associada à <strong>de</strong>snutrição foram as neoplasias (pulmão e tubo digestório), cirurgias do sist<strong>em</strong>a<br />

digestório e probl<strong>em</strong>as cardiovasculares.<br />

Conclusão<br />

A triag<strong>em</strong> nutricional <strong>de</strong>monstrou que o risco nutricional e a <strong>de</strong>snutrição eram mais prevalentes entre os<br />

pacientes idosos e que eles permaneciam por mais t<strong>em</strong>po internado do que os eutróficos. A prescrição <strong>de</strong><br />

terapia nutricional oral ou enteral só foi observada <strong>em</strong> um paciente com risco nutricional, além disso, nos<br />

prontuários não havia registro da evolução <strong>de</strong> peso ou <strong>de</strong> alteração <strong>de</strong> apetite. As doenças mais comuns<br />

associadas à <strong>de</strong>snutrição foram as neoplasias, cirurgia do tubo digestório e doenças cardíacas. A partir do<br />

exposto é possível elaborar conduta nutricional preventiva ou curativa baseada <strong>em</strong> métodos <strong>de</strong> baixo custo,<br />

simples e rápidos para triag<strong>em</strong> nutricional <strong>de</strong> adultos e idosos.<br />

Unitermos<br />

triag<strong>em</strong> nutricional, MNA, ASG.<br />

IC6 - DIFICULDADES DA IMPLANTAÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE TRIAGEM NUTRICIONAL PARA<br />

AVALIAÇÃO DO RISCO DE DESNUTRIÇÃO HOSPITALAR<br />

Autores: Santos REM; Abraão V; Rosa APO; Oliveira ACC; Reis LMG<br />

Instituição: Hospital Badim<br />

Objetivos<br />

O objetivo do estudo foi <strong>de</strong>monstrar as dificulda<strong>de</strong>s da implantação <strong>de</strong> um instrumento <strong>de</strong> triag<strong>em</strong> <strong>de</strong> risco<br />

nutricional (NRS-2002) e i<strong>de</strong>ntificar o perfil dos pacientes internados <strong>em</strong> um hospital particular do RJ.<br />

Materiais e métodos<br />

Estudo transversal realizado durante o período <strong>de</strong> outubro 2008 a fevereiro 2009, <strong>em</strong> 214 pacientes da<br />

clinica médica, cirúrgica e unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> terapia intensiva. Dados como índice <strong>de</strong> massa corporal (IMC), perda<br />

<strong>de</strong> peso (%), redução na ingesta alimentar, foram obtidos subjetivamente; severida<strong>de</strong> da doença e ida<strong>de</strong>,<br />

através <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> prontuários para realização da NRS-2002. Pacientes com pontuação >3 na NRS-2002<br />

foram incluídos na intervenção nutricional.<br />

Resultado<br />

A amostra foi composta por 1.842 pacientes internados, <strong>de</strong>sses 12% apresentavam risco nutricional. O<br />

t<strong>em</strong>po médio <strong>de</strong> internação foi <strong>de</strong> 17,6 dias. O t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> início da supl<strong>em</strong>entação variou foi <strong>de</strong> 1 a 15 dias,<br />

sendo a média <strong>de</strong> 5 dias. Em relação ao <strong>de</strong>sfecho dos pacientes <strong>em</strong> risco, 142 (66,3%) <strong>de</strong> pacientes obteve<br />

boa a<strong>de</strong>são à intervenção nutricional e recebeu alta. 23 (10,7%) dos pacientes migraram para terapia<br />

nutricional enteral (TNE) e a mortalida<strong>de</strong> foi <strong>de</strong> 12 (5,6%) dos pacientes.<br />

Conclusão<br />

Diante <strong>de</strong>sses resultados, recomenda-se padronizar técnicas <strong>de</strong> rastreamento nutricional e sist<strong>em</strong>atizar sua<br />

aplicação, com maior a<strong>de</strong>são da equipe. A triag<strong>em</strong> <strong>de</strong> risco nutricional po<strong>de</strong> ser aplicada a todos os

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