CaracterÃsticas da Carcaça de Caprinos das Raças ... - CCA/UFPb
CaracterÃsticas da Carcaça de Caprinos das Raças ... - CCA/UFPb
CaracterÃsticas da Carcaça de Caprinos das Raças ... - CCA/UFPb
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
Características <strong>da</strong> Carcaça <strong>de</strong> <strong>Caprinos</strong> <strong>da</strong>s Raças Canindé e Moxotó Criados em<br />
Sistema <strong>de</strong> Confinamento, Alimentados com Dois Níveis <strong>de</strong> Energia<br />
Resumo: Objetivou-se com esse trabalho avaliar, os rendimentos <strong>da</strong> carcaça e a<br />
quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> carne <strong>de</strong> caprinos nativos em confinamento, alimentados com dois níveis<br />
<strong>de</strong> energia. O experimento foi realizado na Estação Experimental <strong>de</strong> São João do Cariri,<br />
<strong>da</strong> UFPB. Utilizou-se 40 animais, todos machos, castrados, sendo 20 animais <strong>da</strong> raça<br />
Moxotó e 20 animais <strong>da</strong> raça Canindé. Utilizaram-se duas dietas, sendo uma <strong>de</strong> alto<br />
valor energético 2,71 (Mcal/kg MS), com uma relação volumoso: concentrado (V:C) <strong>de</strong><br />
35:65 e outra <strong>de</strong> baixo valor energético 2,20 (Mcal/kg MS), sendo a relação V:C <strong>de</strong><br />
70:30. O experimento teve duração <strong>de</strong> 86 dias. Foram analisa<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s<br />
zoométricas e morfométricas, os rendimentos <strong>de</strong> carcaça, os cortes comerciais e os<br />
componentes não constituintes <strong>de</strong> carcaça. Para quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> carne foi realiza<strong>da</strong> as<br />
seguintes analises: Composição centesimal e sensorial. Os animais <strong>da</strong> raça Canindé e os<br />
animais que consumiram a dieta com maior nível <strong>de</strong> energia 2,71 (Mcal/kg.MS)<br />
apresentaram para os rendimentos <strong>de</strong> carcaça fria e conformação <strong>de</strong> carcaça 46,51% e<br />
3,38 (em escala <strong>de</strong> 1-5) e 48,33% e 3,50, respectivamente. Os animais <strong>da</strong> raça Moxotó<br />
apresentaram uma carne com maior teor <strong>de</strong> umi<strong>da</strong><strong>de</strong> (75,5%) do que os animais <strong>da</strong> raça<br />
Canindé (73,87%), como também sua carne foi mais macia e suculenta quando<br />
compara<strong>da</strong> a raça Canindé. A dieta não influenciou (p>0,05) na composição centesimal<br />
<strong>da</strong> carne, porém, influenciou na analise sensorial. A dieta com maior nível <strong>de</strong> energia<br />
obteve uma carne mais macia e suculenta. Conclui-se que os animais <strong>da</strong> raça Canindé<br />
apresentaram melhores resultados na avaliação quantitativa <strong>da</strong> carcaça quando<br />
comparados com a raça Moxotó. Para a avaliação qualitativa a raça Moxotó apresentou<br />
melhores resultados quando compara<strong>da</strong> a raça Canindé. A dieta com maior nível <strong>de</strong><br />
energia 2,71 Mcal/kg.MS apresentou melhores resultados tanto para avaliação<br />
quantitativa quanto para a qualitativa, quando compara<strong>da</strong> a dieta <strong>de</strong> menor nível <strong>de</strong><br />
energia (2,20 Mcal/kg.MS).<br />
Palavras chave: feno <strong>de</strong> Maniçoba; raças nativas; rendimento <strong>de</strong> carcaça, quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />
carne.