CaracterÃsticas da Carcaça de Caprinos das Raças ... - CCA/UFPb
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vez mais competitivos, tornando-se necessário o aproveitamento racional dos<br />
subprodutos gerados no processo produtivo.<br />
Além <strong>da</strong> carcaça, os <strong>de</strong>mais componentes do peso vivo apresentam interesse<br />
comercial, como é o caso do componente não carcaça do peso vivo, que é <strong>de</strong>finido<br />
como o conjunto <strong>de</strong> subprodutos obtidos após o sacrifício do animal, que não fazem<br />
parte <strong>da</strong> carcaça (Rosa et al., 2002). De acordo com Silva Sobrinho et al. (2002),<br />
<strong>de</strong>nomina-se componentes não constituintes <strong>da</strong> carcaça, “quinto quarto”, “miúdos” ou<br />
“saí<strong>da</strong>s” todos os componentes do peso vivo, exceto a carcaça. A pele é a mais<br />
importante e valiosa dos componentes que não fazem parte <strong>da</strong> carcaça, pois atinge <strong>de</strong> 10<br />
a 20% do valor do animal.<br />
O restante do quinto quarto tem menor valor, em torno <strong>de</strong> 5% do total do animal<br />
abatido. O fígado e a gordura são, <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> pele, as partes mais valiosas (Honório<br />
2003). Sobre o mesmo assunto, Pires et al. (2000) <strong>de</strong>screvem que, na espécie ovina, o<br />
cor<strong>de</strong>iro apresenta os maiores rendimentos, por isso o estudo do crescimento dos<br />
constituintes do corpo do animal (patas, sangue, pele e vísceras) auxilia na <strong>de</strong>terminação<br />
do peso ótimo do abate. Também comentam que tais constituintes têm importância<br />
econômica, uma vez que po<strong>de</strong>m agregar valores à produção ovina.<br />
Segundo Osório et al. (1995a), a importância dos <strong>de</strong>mais componentes do animal<br />
não está somente na per<strong>da</strong> econômica do setor, mas também no alimento ou matériasprimas<br />
que po<strong>de</strong>riam colaborar para diminuir o preço dos produtos e melhorar o nível<br />
<strong>de</strong> vi<strong>da</strong>, em países como o Brasil, on<strong>de</strong> a população possui baixo po<strong>de</strong>r aquisitivo.<br />
O peso e o valor <strong>de</strong>stes componentes variam com a espécie, estado sanitário,<br />
i<strong>da</strong><strong>de</strong>, sexo, raça e alimentação do animal (Rosa et al., 2002). A valorização <strong>de</strong> todos os<br />
componentes corporais motivará o produtor a tomar maiores cui<strong>da</strong>dos sanitários, para<br />
posterior aproveitamento <strong>da</strong>s vísceras, melhorando as condições para que o animal<br />
manifeste todo o seu potencial genético; bem como estará proporcionando uma fonte<br />
alternativa <strong>de</strong> alimento para parte <strong>da</strong> população (Siqueira et al.,2001).<br />
Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> carne<br />
Para fazer frente a um mercado competitivo, é necessário que a carne caprina<br />
apresente parâmetros quali-quantitativos <strong>de</strong>sejáveis, e que possa ser bem aproveita<strong>da</strong>,<br />
seja através <strong>de</strong> cortes diferenciados, seja nas formas <strong>de</strong> processamento, agregando valor