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eflete na forma de desenvolvimento. À medida que nós conseguimos expandir nossascapacidades criativas e criadoras, então isso já é conhecimento. Nós não negamos nenhum tipode conhecimento e reconhecemos que todos os tipos de conhecimentos são fundamentais paraqualquer tipo de desenvolvimento. Os aspectos de conhecimentos que refletem o quechamamos de cultura são perceptíveis nas trajetórias de desenvolvimento promovido noSemiárido a exemplo da política de combate à seca (grifo nosso). Para se entender acontextualização tem que se entender a descontextualização dos conhecimentos e das práticas.O elemento da contextualização vai para uma dimensão mais ampla que é a sustentabilidadepara a convivência.Conhecimentos descontextualizados para o semiárido: a) Olhares fragmentados, que separamos elementos da realidade e depois não conseguem unir; b) expressa um método mecanicistaque desconhece a totalidade, a integridade; c) paradigma iluminista do progresso (...); d) essaforma de conhecer a realidade gera uma miopia técnica; e) obras e programas quedesconsideram a realidade.Fundamentos da contextualização: Postura crítica; visão complexa da questão regional;promover um novo modelo de desenvolvimento, uma revolução popular; uma educaçãopopular que liberte as pessoas.O palestrante se reporta a Josué de Castro e Guimarães Duque e continua reafirmando aimportância dos saberes locais; a democratização da educação; a integralização da escola nascomunidades; a articulação dos avanços e acúmulos dos conhecimentos científicos com ossaberes e práticas dos saberes locais. E continua fazendo destaques sobre a situação daeducação hoje:A educação contextualizada é uma pedagogia da convivência, e o que temos hoje são:1) Professores sem formação adequada;2) Péssimas condições de estruturas físicas e falta de material didático;3) Planos pedagógicos não acompanham a dinâmica da expansão urbana.O olhar para esse desafio tem um principio político pedagógico: Concepção/construção deconhecimento e finalidade.O ponto de partida são as práticas e os saberes dos participantes, confrontadas com o sabersistemático. Não é um processo exógeno, é reconhecer que a convivência é fruto dasensibilidade e não da racionalidade. Semiárido é um sistema sociocultural.Seminário Nacional sobre Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido Brasileiro – Relatório 11

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