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históricas e materiais que fizeram com que se pensasse que o Semiárido fosse uma regiãohostil, pobre, miserável? Estamos querendo formular políticas públicas, diferenciadas.”“O itinerário pedagógico que possibilita essa metodologia diferenciada é: conhecer – refletir –intervir. Os eixos articuladores são: natureza; trabalho; cultura e sociedade, pautados naconvivência com o Semiárido. O plano de formação é composto por nove temáticas que sebusca entender como se constituiu essa região historicamente. A partir disso, o IRPAA procurouconstruir o livro didático junto com a RESAB devido às imagens estereotipadas do retirante, dojeca,..., mostradas e transmitidas nos livros. A produção se dá na perspectiva de mostrar queaqui também tem o que é bonito, o que é bom e que se pode viver aqui.”“O material didático é elaborado de forma vinculada à atuação dos educadores, a partir dassuas demandas; a inserção dos saberes e da cultura local, o respeito ao que já existe. Oprocesso metodológico é através de uma metodologia de projetos e materiais como cadernos,por exemplo: ‘Em cada saber um jeito de ser’. Outra produção são jogos pedagógicos como ‘oscaminhos das águas’ e hortas comunitárias”. Seguem, abaixo, elementos da sua exposição.IRPAA - INSTITUTO REGIONAL DA PEQUENA AGROPECUÁRIA APROPRIADAUma organização não governamental fundada em abril de 1990 sob a forma de sociedade civilsem fins lucrativos. Tem como missão consolidar a Convivência com o Semiárido visandoalcançar a plena qualidade de vida.Principais linhas de atuação: Terra – Produção – Água – Educação Contextualizada.CONTEXTUALIZANDO A EDUCAÇÃO NO SAB A desarticulação dos currículos diante da realidade Semiárida: propagadores dasvulnerabilidades dessa região;Os materiais didáticos utilizados nas escolas são produzidos em outras regiões,especialmente no Sudeste do Brasil, e expressam um processo colonialista detransferência de saberes;Tanto a formação dos educadores quanto o material didático utilizado na escola têmsido historicamente orientados de fora para dentro da região;Nessa pedagogia descontextualizada, as diversidades locais e regionais jamaisinteressaram aos “planejadores educacionais”.EDUCAÇÃO PARA CONVIVÊNCIAÉ uma educação capaz de criar um novo olhar sobre o Semiárido, considerando suasparticularidades e potencialidades, a fim de que a escola seja um espaço de promoção doSeminário Nacional sobre Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido Brasileiro – Relatório 41

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