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livros não estejam mais circulando nas escolas, já estiveram. E os traumas ficam, e o de fora ésempre privilegiado. E não queremos negar o que vem de fora, mas queremos dialogar; é umdireito o de problematizar.Percursos na trajetória de elaboração do Livro “Conhecendo o Semiárido”- foi pelo Semiárido epelo conhecimento, dialogando: “Se você fosse produzir um livro como você gostaria que elefosse? Com qual livro você gostaria de estudar? Como garantir o processo de contextualizaçãono livro?” Livro produzido para crianças de 1ª a 4ª série. Um livro que pensasse o local e oglobal. Que pensasse como desmistificar os conceitos e estereótipos.Precisava oferecer uma perspectiva de pesquisa, de formação, de problematização, para nãooferecer respostas prontas. Que ajudasse o professor a refletir os conhecimentos de modocircular; dos saberes locais valorizados; a inclusão; que pensasse a sociedade e o poder; acomplexidade; a caracterização de espaços; as relações das pessoas com o meio etc.Os conteúdos apareciam na perspectiva das temáticas maiores e eram acompanhadas porsubtemáticas. A partir daí se visualizou melhor a escrita do livro. A partir das temáticascomeçou a se pensar as disciplinas: o que trabalhar em geografia, em matemática etc.O Semiárido, especialmente o campo, política e socialmente sempre foi marcado por diferençasque o colocaram em situação de exclusão social; por exemplo, na educação, as diferenças nosníveis de escolaridade.Problematização do currículo e materiais didáticosOs processos de inclusão e exclusão cultural estão relacionados às questões dos conteúdospresentes no currículo.Estratégias de descolonização do currículoUma das maneiras de começar pode ser através de construção de materiais curricularescapazes de contribuir para um questionamento das injustiças atuais e das relações sociais dedesigualdade e submissão (por exemplo, sexismo, racismo, classismo…) (SANTOMÉ: 1995, p.175).História da Educação: marcas do colonialismo refletidas nos espaços educacionais.A Educação que chega às escolas do Semiárido é uma agressão à cultura, à economia, à formacomo acontece a organização do povo. Os discursos são reproduzidos pelo currículo escolar e,consequentemente, pelos materiais didáticos através dos conteúdos, atividades e imagens.Seminário Nacional sobre Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido Brasileiro – Relatório 44

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