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Contextualizar é fugir ao reducionismoA Educação Contextualizada e para a Convivência com o Semiárido Brasileiro não pode serentendida como o espaço do aprisionamento do conhecimento, do saber e dos sujeitos do seumundo, ou ainda na perspectiva de uma educação localista; mas como aquela que se constróino cruzamento cultura–escola–sociedade. A contextualização, neste sentido, não pode serentendida apenas como a inversão de uma lógica curricular construtora e produtora de novasexcludências. (Edmerson dos Santos Reis)Educação contextualizada surge a partir do esgotamento das grandes narrativas científicas;contrária aos fundamentos e princípios da pedagogia moderna: neutralidade, formalidadeabstrata e universalidade. Ela supõe que todo saber é singularizado em cada sujeito a partir desuas referências e que por isso todo saber é local. O contexto, no entanto, não é isolável aolocal, ou seja, ele se imbrica em uma teia de referências muito mais ampla que o recorte doespaço e do “território” local, portanto, a educação precisa fazer sentido na realidade vividapelas pessoas onde elas estão.Princípios da educação contextualizada:Princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bemcomum; princípio político de explicitar o papel da escola na construção do desenvolvimentosustentável; interdisciplinaridade a partir do contexto local; princípio metodológico da pesquisae da valorização dos diferentes saberes, da multiplicidade dos espaços pedagógicos; princípiospolíticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito àdemocracia.E o que tem que ver a formação dos/as Educadores/as com esses princípios?Na formação inicial e continuada, permitindo uma intrínseca relação entre projeto detransformação social e a construção de um projeto de desenvolvimento sustentável integrado esolidário (para) o Semiárido embasada nas situações reais vivenciadas pela educação/sociedadee tematizadora das diversas práticas presentes no cotidiano dos ambientes de formação.É preciso forjar uma nova postura de professor Prático-Pesquisador, o que exige:• Tematização da prática (investigar, conhecer melhor e propor melhorias na ação);• Formação constante;• Concepção horizontal na relação professor-estudante;Seminário Nacional sobre Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido Brasileiro – Relatório 54

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