parceria e oportunidade de mais uma realização conjunta, destacando, aqui, o fundamentalpapel desempenhado pelas companheiras Adelaide (grande companheira de longa data emuitas lutas) e Emanoelma, a quem tive o prazer de conhecer pessoalmente durante esteevento. Um forte abraço!Professor Albericio Pereira de Andrade (INSA) – Desde o início tem sido um desafio colocar aeducação contextualizada dentro do Plano Diretor do INSA, e a nossa dificuldade decorre danossa formação; pois não tivemos a oportunidade em nenhum momento de discutir asquestões que aqui foram refletidas. Diferentemente da RESAB, que já acumulou experiêncianesta discussão, nós, técnicos do INSA, estamos no início deste processo. Tive a felicidade departicipar do primeiro Curso de Especialização em Educação Contextualizada para aConvivência com o Semiárido, em Sumé e quero estar em Cajazeiras. Vimos a emoção dosalunos em ver a possibilidade de construir este caminho e aprenderem algo que os governantesdo nosso país não nos possibilitaram enxergar. Percebemos pelas andanças que o Semiárido é a“bola da vez”... Fico feliz de estar aqui nesse momento histórico, um marco na história daeducação do Semiárido brasileiro.Professora Adelaide Pereira da Silva (RESAB) – Durante toda experiência da minha vida, nãovejo outro espaço em que sejamos mais autônomos como na sala de aula. Mas nessaexperiência coletiva foi respeitada a autonomia porque cada passo nesse processo foi discutido,consensuado. Represento, nessa mesa, a RESAB, mas primeiro gostaria de falar aqui por mim,da minha experiência na construção desse seminário com a equipe do INSA, especialmente como professor Silvio Rossi, companheiro comprometido com a causa da educação contextualizada,sua paciência, elegância e prontidão nos encaminhamentos de soluções. Em alguns momentosaté me constrangia de ver um companheiro, meu ex-colega e ex-pró-reitor da UFPB, muitasvezes carregando os livros da RESAB com grande empenho e simplicidade. Essecompanheirismo foi fundamental. Enfim, agradeço a toda equipe, à coordenação do Semináriona pessoa de Jucilene, à Fatima, Secretária do INSA, que nos atende prontamente, enfim atodos que colaboraram; ao professor Alberício, nosso grande colaborador nessa jornada, e aoProfessor Roberto Germano, que enfrentou o desafio de realizar este Seminário. Essa tambémfoi uma relação que trouxe muitos ensinamentos. Lembro-me quando o professor Robertofranzia a testa, impaciente, quando não compreendia direito essa relação com umarepresentante da sociedade civil organizada, mas era clara a sua vontade de colaborar, deconsolidar essa parceria.Na idade em que me encontro, isso me ajuda a entender aSeminário Nacional sobre Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido Brasileiro – Relatório 62
impaciência para construir a paciência, e foi nisso que apostei. As alianças foram se estreitandotanto que chegam a ser consideradas uma parceria, e esses parceiros puderam ter liberdadepara pontuar o que cada um entendia e defendia. O lugar onde se propõe entendimento entrepesquisadores do Semiárido, entende-se que seja o INSA. E a RESAB, a entidade que articula aSociedade Civil e o poder público governamental. Começamos um trabalho de construção dessarelação e é lógico que vamos delimitar nossos espaços, para construir coletivamente aeducação necessária e pertinente a esta região. Em nome da RESAB que aqui represento,agradeço ao INSA o apoio e companheirismo e o parabenizo pelo sucesso do Seminário quealcançou, no meu entender, os objetivos esperados.Professor Roberto Germano Costa (INSA) – Agradeço ao INSA e à RESAB, que realizaram esteevento, e às instituições em geral, que deram o apoio necessário para que o mesmo seefetivasse. Meu agradecimento especial à equipe do INSA, particularmente ao professor Sílvio ea Jucilene, pelo brilhante serviço prestado por eles, e toda a equipe no processo de organizaçãodeste seminário. Nós não inventamos a roda, ela já existia e já rodava. Quando Adelaide falavacomigo sobre a necessidade de realizar Assembleia da RESAB, eu pensava como poderiacolaborar. Foi a partir das conversas sobre a assembleia que surgiu a ideia de se fazer esteevento para possibilitar esse momento de reflexão acerca dos conceitos, fundamentos epráticas da Educação Contextualizada para o Semiárido brasileiro.Assumimos o desafio de construir um Seminário Nacional de Educação Contextualizadasabendo que jamais poderíamos ter qualquer ação que não pudesse ser abraçadaconjuntamente pela RESAB. A proposta foi referendada no primeiro encontro que tivemos comAdelaide; tínhamos consciência do quanto seria complexo e desafiante realizar este evento,mas assumimos com a disposição de construí-lo coletivamente. Nosso empenho ecompromisso agora são de alavancar as condições para que a Carta que aqui construímos eaprovamos se materialize.Seminário Nacional sobre Educação Contextualizada para Convivência com o Semiárido Brasileiro – Relatório 63