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Adesão - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP

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A<strong>de</strong>sao.qxd 5/9/2008 12:42 PM Page 109medicamentos quando o adolescente se queixa <strong>de</strong> que está "passandomal" ou quando vai acampar, dormir na casa <strong>de</strong> um colega etc.Mais uma vez se percebe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um esclarecimento dospais (cuidadores) sobre a doença e o tratamento.A<strong>de</strong>quar o esquema <strong>de</strong> tratamento aos horários do adolescenteou à agenda do paciente é essencial: ativida<strong>de</strong>s escolares,esportivas, extracurriculares (idiomas, computação), lazer, viagens,entre outras. O i<strong>de</strong>al são esquemas com poucas drogas, menoscomprimidos/cápsulas e posologia <strong>de</strong> 1 ou 2 vezes ao dia. Esta possibilida<strong>de</strong>torna-se um <strong>de</strong>safio para todos os envolvidos (paciente,familiar, médico) caso o paciente tenha poucas opções terapêuticas.Nestes casos, o exame <strong>de</strong> genotipagem é um recurso a ser utilizadopara avaliar as melhores possibilida<strong>de</strong>s.Outro aspecto relevante a ser explorado é o envolvimento<strong>de</strong> terceiros no tratamento, ou seja, tios, primos, namorado (a), funcionáriosda escola. Conhecemos casos <strong>de</strong> adolescentes que revelaramseu diagnóstico aos respectivos namorados e estes participamdo tratamento lembrando-as do horário das medicações.Uma estratégia para melhorar o tratamento e a a<strong>de</strong>são dosadolescentes, e que po<strong>de</strong> ser implantada em todos os serviços queaten<strong>de</strong>m portadores <strong>de</strong> HIV/aids é a realização <strong>de</strong> grupos para adolescentes.Os temas não <strong>de</strong>vem ter foco na doença, mas abordarquestões globais como autoconhecimento, auto-estima, conflitoscom pais e familiares, vida afetiva e sexual, uso <strong>de</strong> drogas, tabagismoe anticoncepção. A presença <strong>de</strong> membros da equipe multidisciplinar(médico e psicólogo, no mínimo) é essencial nesse tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>.O compartilhamento <strong>de</strong> experiências e dificulda<strong>de</strong>s entre pacientese profissionais propiciam conhecimentos, <strong>de</strong>safios e novas possibilida<strong>de</strong>sestratégicas <strong>de</strong> intervenção.109

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