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Adesão - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP

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A<strong>de</strong>sao.qxd 5/9/2008 12:42 PM Page 117meios <strong>de</strong> prevenção, aos exames laboratoriais, à qualida<strong>de</strong> daassistência prestada (que ignora os agravos das drogas), <strong>de</strong>ntre outrosfatores, parecem ser responsáveis pelas diferenças no perfil <strong>de</strong>morbi-mortalida<strong>de</strong>. Vítima <strong>de</strong> preconceito e fadada à exclusão pelosprofissionais, esta população precisa ser alvo prioritário das ações <strong>de</strong>intervenção das equipes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. (18).Se a causa para esta marginalização é o preconceito quanto aoconsumo <strong>de</strong> substâncias psicoativas, diante da alteração do perfil daepi<strong>de</strong>mia e, <strong>de</strong> modo importante, da pauperização, esta questão po<strong>de</strong>ganhar dimensão fora <strong>de</strong> proporções. Embora a prevalência do uso <strong>de</strong>álcool ou outras drogas lícitas e ilícitas, entre os que fazem acompanhamentonos serviços <strong>de</strong> <strong>DST</strong>/aids, ainda não esteja estimada, po<strong>de</strong>sepresumir que este número seja expressivo (3,19, 20, 21, 22).Acesso à TARVA interrupção do uso das drogas parece ser o único objetivoda maioria dos profissionais e, talvez por isso, os usuários <strong>de</strong>álcool ou outras drogas (UD) sejam freqüentemente negligenciadosem seus cuidados. Ao julgá-los incompetentes para a<strong>de</strong>rir ao tratamento,uma parte significativa dos técnicos que assistem a esta populaçãocondiciona a TARV à abstinência. O acesso à TARV é direito<strong>de</strong> todos que tenham indicação <strong>de</strong> tratamento, sejam usuários <strong>de</strong>drogas ou não. Este direito não <strong>de</strong>ve ser questionado e a abstinêncianão po<strong>de</strong> constituir-se em condição para este acesso (23). A negação<strong>de</strong>ste direito é uma forma <strong>de</strong> exclusão e <strong>de</strong> discriminação, querestringe a cidadania <strong>de</strong>ste paciente. Exigir abstinência às drogas nãopo<strong>de</strong> ser pré-requisito para o acesso à TARV.117

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