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Adesão - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS-SP

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A<strong>de</strong>sao.qxd 5/9/2008 12:42 PM Page 124<strong>de</strong>senvolve com a droga, e a partir daí ajudá-lo a estabelecer associaçãocom os prejuízos ocasionados por ela. Deste modo, é possívelrealizar a intervenção baseada na política da redução <strong>de</strong> danos e no<strong>de</strong>sejo do paciente. Ressaltamos que o atendimento <strong>de</strong>ve, em todosos momentos, procurar conscientizá-lo das perdas e danos causadospelo uso das drogas, incentivar o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> mudanças, ajudando-o aencontrar e a manter a motivação para buscar ou permanecer sobtratamento.Deve-se respeitar os limites e as particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada um,bem como a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreensão e <strong>de</strong> execução da proposta. Éessencial que o atendimento seja feito <strong>de</strong> forma interativa e permeadopelas questões que envolvem a relação que possui com a droga e com odiagnóstico <strong>de</strong> HIV/aids, bem como pelas dificulda<strong>de</strong>s e facilida<strong>de</strong>s quetenham em relação ao tratamento e à a<strong>de</strong>são ao serviço. A intervenção<strong>de</strong>ve mobilizar e promover reflexões <strong>de</strong> modo que as <strong>de</strong>cisões sobre amelhor estratégia para o tratamento sejam tomadas em conjunto.Desmistificando a não-a<strong>de</strong>são à terapia anti-retroviralOs dados sobre a a<strong>de</strong>são aos ARV nesta população são controversos,e as diferenças metodológicas dos trabalhos publicados dificultama comparação entre eles para melhor compreensão dos resultados.Por exemplo, em alguns não está claro como foram trabalhados osoutros fatores que inci<strong>de</strong>m nesta população e que, sabidamente, levama uma pobre a<strong>de</strong>são, como: <strong>de</strong>pressão, aspectos socioeconômicos ecomorbida<strong>de</strong>s psiquiátricas (24,25,39,40,41).Em alguns estudos os UDI mostraram-se igualmente a<strong>de</strong>rentesà TARV quando comparados a outros pacientes. Entretanto eles ten<strong>de</strong>ma recusar o tratamento mais freqüentemente e parecem precisar <strong>de</strong>mais tempo para começá-lo. Aparentemente o uso atual <strong>de</strong> drogas, os124

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