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Almanaque2

Almanaque número 2, com o conteúdo completo das edições nº 7 a nº 12 da Revista Mensal Peripécias Contendo as Seções Destaques, Túnel do Tempo, Sociais, Turismo, Literatura, Sala de Leitura, Teatro, Arte, Personalidades, Poesias, Atualidades, do Fundo do Baú, Fotografia, Formaturas, Humor, Culinária, Esportes, Curiosidades, Aniversariantes, Classificados, Biblioteca, História de Família e Espaço do Leitor.

Almanaque número 2, com o conteúdo completo das edições nº 7 a nº 12 da Revista Mensal Peripécias
Contendo as Seções Destaques, Túnel do Tempo, Sociais, Turismo, Literatura, Sala de Leitura, Teatro, Arte, Personalidades, Poesias, Atualidades, do Fundo do Baú, Fotografia, Formaturas, Humor, Culinária, Esportes, Curiosidades, Aniversariantes, Classificados, Biblioteca, História de Família e Espaço do Leitor.

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Na troca de carretéis, havia um intervalo<br />

para guloseimas, bolo, doces café,<br />

refrigerante que a Dalvinha (nunca<br />

consegui chamá-la de tia, porque lá em<br />

casa, todos falavam Dalvinha) preparava<br />

com esmero. Dependendo da metragem<br />

do filme, as vezes eram 3 carretéis, o que<br />

propiciava 2 intervalos.<br />

Ótimos eram os desenhos, Popeye,<br />

Pernalonga, Pica-Pau e Tom e Jerry.<br />

Dos filmes, não lembro nomes, mas tem<br />

um que ficou inesquecível.<br />

Inicia com um homem, sentado em uma<br />

sepultura e dizendo para o Jardineiro que<br />

estava cuidando da área, que quem estava<br />

sepultado ali era ele. O jardineiro olhou<br />

para ele e para a foto da lápide, viu que<br />

era o mesmo e saiu correndo.<br />

Então é contada a história, que vou<br />

resumir em poucas linhas. Ele sofria de<br />

catalepsia e a mulher não sabia. No<br />

velório em casa, de madrugada, estava só<br />

a mulher velando o corpo, ele senta e fica<br />

apavorado de ver onde está.<br />

A mulher (quase viúva) fica atônita. Ele<br />

então diz para a mulher que tinha tido um<br />

ataque de catalepsia. Sugere fechar a<br />

urna, primeiro colocando uns objetos<br />

pesados dentro. Diz para ela não deixar<br />

abrir, se esconde no sótão, e fala para a<br />

mulher:<br />

- vamos ficar ricos, pegando o dinheiro do<br />

seguro. Na hora do enterro, assiste por<br />

uma brecha da janela do sótão, e<br />

murmura.<br />

- Não sabia que era tão querido! Tamanho<br />

era o número de pessoas presentes.<br />

Nesse dia, a Neuza tinha ido ao cinema,<br />

também. Sempre nos lembrávamos do<br />

filme, toda vez que íamos a algum velório<br />

juntos.<br />

Não tenho dúvida que todos os que<br />

participaram daqueles encontros, e que<br />

ainda estão por aqui, sentem saudades<br />

daquelas vezes que íamos à Casa da Estela<br />

Maria, ao cinema.<br />

Hoje em dia, não existe mais isso, porque<br />

a tecnologia avançada, colocou as pessoas<br />

num local qualquer presas a um celular, e<br />

os encontros são quase sempre virtuais.<br />

Como era bom o Cinema lá.<br />

Éramos vizinhos de frente, bastava<br />

atravessar a rua.<br />

A Estela Maria provavelmente lembrará<br />

mais detalhes dessa época para contar,<br />

afinal ela era filha do anfitrião.<br />

Dia 08.02.1905, nascia na Ilha Terceira,<br />

o SISSÃO. Apelido de meu radiologista<br />

da Coluna Cervical, desde quando tinha 3<br />

anos de idade, e ele já era Médico do<br />

Instituto Fernandes Figueira, onde<br />

sempre trabalhou.<br />

Fica aqui o registro de uma recordação<br />

agradável e uma homenagem ao 113º<br />

aniversário de nascimento do Tio João.

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