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Elas por elas 2020

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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direitos previstos em um emprego

formal, como férias, 13º salário, seguro

desemprego, FGTS, contribuição

previdenciária, entre outros

benefícios como uma maior facilidade

para adquirir um crédito bancário.

“Em cenários de crise, as mulheres

são mais propensas a aceitarem

empregos precários. Elas

são forçadas a buscar alternativas,

construindo seus próprios arranjos,

frente a uma ausência de políticas

públicas. Questiona-se menos,

ou seja, a sociedade vai legitimando

essas formas de inserção.

No final de 2018 e início de 2019,

do total de mulheres ocupadas,

44% estavam na informalidade. É

um trabalho absolutamente marginal,

não tem direito algum, proteção

nenhuma”, afirma a economista

Marilane Teixeira, que também é

pesquisadora de gênero no Centro

de Estudos Sindicais e Economia do

Trabalho, na Universidade de Campinas

(Cesit/Unicamp).

Segundo a especialista, desde

2015, a população economicamente

ativa teve um aumento de

três milhões de mulheres, que passaram

a procurar emprego, muito

provavelmente impulsionadas

pela crise. O problema é que, desse

total, dois milhões foram direto

para o desemprego, e um milhão,

para o trabalho informal. “Por que

o mercado está absorvendo esse

perfil de ocupação? Porque a economia

não cresce. Os setores estão

travados, os investimentos não estão

acontecendo. O que está sustentando

esse ritmo lento da economia

é basicamente o consumo das famílias,

e mesmo assim em um grau de

/ Carina Aparecida

102 Revista Elas por Elas - março 2020

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