Elas por elas 2020
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
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Artigo
A subversão como estratégia
de enfrentamento da violência
contra as mulheres
por Jaqueline Morelo
Em 2018, ocorreram 1.206 feminicídios
no Brasil. Adriana Aparecida
de Siqueira, Camilla Peixoto
Bandeira, Débora Goulart Isabel,
Cristina Moraes, Mercedes Vargas,
Simone Lanzoni e outras 1.200 mulheres
foram assassinadas, em sua
maioria (88,8%) por companheiro
ou ex-companheiro, porque tentavam,
desesperadamente, dar um
basta à situação de violência que
enfrentavam no único lugar do
mundo que poderia lhes oferecer
segurança e aconchego.
O feminicídio é uma circunstância
qualificadora do crime de homicídio
e está tipificado na Lei 13.104,
promulgada pela presidenta Dilma
Rousseff, em 9 de março de 2015.
É feminicídio o crime que envolve
violência doméstica ou familiar
ou menosprezo ou discriminação à
condição de mulher. Por considerá-
-lo homicídio qualificado, a lei o colocou
na lista de crimes hediondos,
com penas mais altas.
Apesar da queda de 10,8% no
número total de homicídios em relação
a 2017, os feminicídios prosseguiram
em escala ascendente em
2018, com um crescimento de 4%.
Considerando-se também os casos
do ano anterior, ocorreram 2.357
feminicídios em dois anos. A cada
oito horas, uma mulher foi morta
por violência de gênero ou por violência
doméstica, índice que faz o
Brasil ocupar o quinto lugar entre
os países que registram as maiores
taxas de feminicídio do mundo.
Os dados, do 13º Anuário Brasileiro
de Segurança, mostram ou-
Revista Elas por Elas - março 2020
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