Elas por elas 2020
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
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saberem que o lugar delas é onde
quiserem”, complementa Rafaela.
“Mulheres merecem viver e jogar
como qualquer atleta do planeta!
Passe o batom sangria! Amamos
e servimos a rainha Marta! E a todas
as outras rainhas que vestem a
camisa da seleção e jogam com força,
com raça e gana sempre — apesar
de todos os problemas enfrentados
por elas dentro e fora do campo.
O programa de hoje é uma ode
a essas Marias que misturam a dor
e alegria”. Assim começa a locução
do podcast das Marias, número
48, numa referência à artilheira
Marta. Na Copa do Mundo de futebol
feminino, a jogadora chamou a
atenção por ter entrado em campo
usando um batom escuro. Em outro
momento, após um gol, deu o recado
de que estava sem patrocinador
apontando para chuteira preta com
um símbolo azul e rosa, que faz parte
de uma campanha pela igualdade
de gênero chamada Go Equal, da
ONU Mulheres. A expectativa é que,
com mais investimentos, o futebol
feminino se popularize e as jogadoras
tenham os mesmos salários e
valorização dos jogadores.
/ Carina Aparecida
Arquibancada em 2017 e 2018. Iniciativa
Mulheres de arquibancadas
Ainda são grandes as limitações na arquibancada). Elas também reclamam
142 Revista Elas por Elas - março 2020
e demandas das torcedoras de futebol.
Em alguns jogos, as mulheres
são proibidas de assisti-los no estádio.
Isso acontece nos jogos considerados
de “guerra”, ou seja, com
maior rivalidade e brigas entre as
torcidas. Em alguns casos, elas não
podem pegar em certos instrumentos
musicais ou bandeirar (movimentar
a grande bandeira do time
de condições desfavorá-
veis nos banheiros públicos, da falta
de policiais mulheres e até mesmo
da falta de produtos destinados
ao público feminino como uniformes
nas lojas dos times.
Essas e outras questões foram
temas de discussão em encontros
nacionais e estaduais promovidos
pelo Movimento Mulheres de
que juntamente com ou-
tras dão o tom feminista ao esporte
mais popular do Brasil.
Machistômetro
Idealizada pela ex-deputada estadual
Manuela D’Avila, uma cartilha
informativa distribuída nos estádios
para ajudar a identificar os diferentes
tipos (e graus) de violência