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Elas por elas 2020

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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O agronegócio, os madeireiros,

o garimpo e a mineração são uma

constante ameaça aos indígenas,

que, cada vez mais, se mobilizam

e se organizam para este enfrentamento.

Na avaliação da conselheira

do Conselho Indigenista Missionário

(CIMI), da Regional Leste

II (Minas Gerais e Espírito Santo),

Maria Alda Oliveira, bem mais

grave do que a prática de violência

é a constatação de que ela é acumulativa,

promovida e desencadeada

ao longo de décadas, de modo

sistêmico, por particulares e também

pelo próprio Estado brasileiro.

“Esta violência aumentou com

a gestão do atual governo, que utiliza

o ódio e o preconceito como estratégias

para ‘governar’. Podemos

afirmar que há, no Brasil, a institucionalização

da violência como

prática de governos. É nosso compromisso

e um desafio proteger a

vida dos povos, juntamente com

eles, e isso compreende proteger

as florestas, impedir invasões em

seus territórios, garantir os direitos

já conquistados, além de continuar

lutando por novas conquistas”,

afirma.

Neste contexto antigo de acúmulo

de violências, as mulheres

indígenas, cada vez mais, se fortalecem

enquanto resistência e ganham

espaço, formando associações

e movimentos para lutar em

prol da vida e dos direitos dos povos

indígenas. “Na maioria dos povos,

as mulheres têm desempenhado

bem seu papel junto às comunidades,

sem deixar de ser mãe, conselheira,

companheira, mesmo enfrentando

a quebra do machismo

/ Agência EBC

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Revista Elas por Elas - março 2020

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