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Elas por elas 2020

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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em seguida, começa a aumentar a

quantidade de protozoários na corrente

sanguínea. Com o tempo, caso

não seja tratada, a doença evolui

para um estado crônico, e o parasita

fica alojado nos tecidos, principalmente

no coração.

Ao lado da sala da pesquisadora,

sua colega de estudos, a professora

Andréa Macedo, trabalha na

parte de diagnóstico de transplantados

por conta de uma cardiopatia

chagásica, em parceria com profissionais

do Hospital das Clínicas da

UFMG. Em uma das linhas de pesquisa,

ela procura entender como

funciona o organismo dessas pessoas,

para prever uma possível reativação

da doença. O que se sabe

é que, em alguns casos, o tripanossoma

pode estar alojado em outros

órgãos do corpo e voltar a aparecer

no coração transplantado. “É um

estudo muito relevante também”,

aponta Glória Regina (foto).

As duas pesquisas conduzidas

pelas professoras da universidade

são de extrema importância para

a sociedade, pois estima-se que

entre um e quatro milhões de pessoas

sejam portadoras da doença

de Chagas no país, e a Organização

Mundial de Saúde (OMS) calcula

que cerca de 25 milhões de brasileiros

vivam em áreas consideradas

de risco. No entanto, muitos

desses estudos, gerados após longo

tempo de dedicação, correm o sério

risco de serem fortemente afetados

na atual conjuntura. Os cortes

de bolsas de pós-graduação e

a redução no orçamento da Ciência

e Tecnologia, anunciados pelo

governo Bolsonaro, preocupam a

/ Carina Aparecida

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Revista Elas por Elas - março 2020

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