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COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)

APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017

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Setembro 2017

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estado da nação <strong>2017</strong><br />

MEDIA<br />

as parcerias na<br />

cadeia de valor<br />

são cada vez<br />

mais essenciais,<br />

uma vez que<br />

a economia<br />

digital e as<br />

alterações daí<br />

decorrentes<br />

vão continuar<br />

a ter uma<br />

influência<br />

determinante<br />

Joaquim Oliveira, Luís Montez,<br />

BCP e Novo Banco. À partida,<br />

não haverá reestruturações nem<br />

cortes de postos de trabalho na<br />

dona do DN, JN e TSF, mas o novo<br />

investidor já advertiu que tudo<br />

dependerá das necessidades do<br />

negócio e dos planos futuros.<br />

Para já, o CEO do projeto garante<br />

que está em fase de consolidação<br />

da sua sustentabilidade, depois<br />

de ter completado com sucesso o<br />

seu turnaround.<br />

Os contínuos ajustamentos<br />

de custos, com sucessivas reestruturações<br />

e cortes, são uma<br />

realidade transversal aos media.<br />

Mas não travam a desaceleração<br />

dos negócios, como confirmam<br />

as contas dos grupos cotados:<br />

Impresa, MC e Cofina viram as<br />

receitas caírem de novo no 1º semestre.<br />

Nos lucros, só a MC escapou<br />

à descida, graças à melhoria<br />

da rendibilidade com a redução<br />

de custos. Na concorrente Impresa,<br />

caíram 93%, penalizados pelos<br />

custos de reestruturação. Tal<br />

como na Cofina, que viu os lucros<br />

descerem quase 70%.<br />

O grupo de Paulo Fernandes,<br />

tendo em conta o contexto adverso,<br />

está desde março a implementar<br />

“um plano de reestruturação<br />

que visa preparar a empresa<br />

para a realidade atual e futura,<br />

garantindo a sua sustentação e<br />

níveis de rentabilidade adequados”.<br />

A otimização da estrutura<br />

e do portfólio de produtos já levou<br />

ao fecho da Vogue nacional e da<br />

Flash, que só existe em versão<br />

digital, assim como à criação de<br />

uma área de publishing, para potenciar<br />

sinergias entre ativos de<br />

imprensa, plataformas digitais e<br />

televisão.<br />

A RTP “reencontrou-se na sua<br />

missão” e “está mais forte, relevante<br />

e abrangente”, nas palavras<br />

do seu presidente. Como grupo<br />

de comunicação social público,<br />

aposta em reforçar posição no<br />

TELEVISÃO: PAY TV<br />

SEMPRE A GANHAR<br />

A televisão continua a ser o<br />

canal de media dominante<br />

no mercado nacional. No ano<br />

passado, 84,1 % dos portugueses<br />

usaram-na e o consumo diário<br />

aumentou para uma média de<br />

4,50 horas. Dividem-se entre<br />

os canais também disponíveis<br />

em sinal aberto, através da<br />

plataforma de Televisão<br />

Digital Terrestre (TDT), e as<br />

plataformas pagas de tv. A<br />

oferta da TDT foi, entretanto,<br />

reforçada, juntando-se a 1 de<br />

dezembro à RTP1, RTP2, SIC,<br />

TVI e Canal Parlamento, a RTP3<br />

e RTP Memória. A TVI é líder<br />

de audiências há 133 meses<br />

consecutivos - em agosto,<br />

segundo dados da GfK, tinha um<br />

share global de 18,9%, seguida<br />

da SIC, com 16,5% e RTP1, com<br />

11,7%. Em aberto continua o<br />

lançamento pelo executivo do<br />

concurso para a atribuição de<br />

mais dois canais para a TDT,<br />

a lançar este ano, e que corre<br />

o risco de poder ter falta de

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