COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)
APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017
APDC 224 - A Senhora Simplex
Setembro 2017
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estado da nação <strong>2017</strong><br />
<strong>COMUNICAÇÕES</strong><br />
3.737 M€<br />
1.163 M€<br />
819 M€<br />
1.788 M€<br />
3.650 M€<br />
1.509 M€<br />
673 M€<br />
1.467 M€<br />
2014 2015<br />
428 M€<br />
Receitas dos Serviços<br />
de comunicações<br />
3.639 M€<br />
1.883 M€<br />
591 M€<br />
1.364 M€<br />
2016<br />
Receitas Retalhistas de Serviços Móveis<br />
Receitas Serviços Fixos Indivualizados<br />
Receitas de Serviços em Pacote<br />
TOTAIS<br />
Receitas dos Serviços<br />
fixos individualizados<br />
236M€<br />
155 M€<br />
345 M€<br />
205 M€<br />
122 M€<br />
298 M€<br />
180 M€<br />
2014 2015 2016<br />
161 M€<br />
Telefone Fixo<br />
TV por Subscrição<br />
Banda Larga Fixa<br />
113 M€<br />
Receitas de Serviços<br />
em pacote<br />
814,2 M€<br />
544,5 M€<br />
151,1 M€ 141 M€<br />
1.004 M€<br />
537 M€<br />
2013 2014 2015<br />
Double Play Triple Play<br />
Quadruple/Quintuple Play<br />
Fonte: Anacom<br />
908 M€<br />
444 M€<br />
136 M€<br />
330 M€<br />
<strong>2017</strong><br />
(1º Trim)<br />
64 M€<br />
44 M€<br />
28 M€<br />
<strong>2017</strong><br />
(1º Trim)<br />
266 M€<br />
139 M€<br />
34,4 M€<br />
2016<br />
(1º Trim)<br />
tuíram contra interessados no<br />
processo junto da Autoridade da<br />
Concorrência (AdC).<br />
MUDAR TUDO NA PT<br />
Na PT, vive-se “um processo de<br />
transformação acelerado. Mais<br />
do que uma tradicional telco,<br />
queremos ser um player digital<br />
global, capaz de competir com<br />
entidades como a Google ou o<br />
Facebook”, como refere Claudia<br />
Goya. Uma das mudanças teve<br />
a ver exatamente com a sua entrada<br />
para CEO da empresa, a<br />
18 de julho, no sentido de “liderar<br />
a nova fase de crescimento<br />
do negócio de telecomunicações<br />
em Portugal”, adiantava a Altice<br />
aquando da sua nomeação. Paulo<br />
Neves mantém-se como chairman,<br />
liderando o processo regulatório<br />
da compra da MC e coordenando<br />
os ativos do mercado nacional.<br />
Estas mudanças visam reorganizar<br />
a PT e prepará-la para a<br />
compra da MC, operação que se<br />
integra na estratégia global de<br />
convergência da Altice. O grupo<br />
quer “fornecer mais conteúdos a<br />
todos os consumidores portugueses<br />
num mundo digital e, como<br />
tal, disponibilizar mais oferta<br />
centrada em formatos e produção<br />
locais”. Investir em mais<br />
conteúdos, criar novos canais e<br />
formatos televisivos, exportar e<br />
crescer no digital, com o lançamento<br />
de serviços novos e inovadores,<br />
são promessas da Altice,<br />
que tem ainda nos seus planos o<br />
arranque de um banco digital.<br />
Em paralelo, prossegue o complexo<br />
processo de reestruturação<br />
da PT, à semelhança do que já se<br />
fez noutros países. Depois de renegociar<br />
em baixa os contratos<br />
com fornecedores, está agora a<br />
cortar efetivos, num processo<br />
que não tem sido pacífico. Foi<br />
ainda anunciada a mudança de<br />
nome, no âmbito da estratégia da<br />
marca global Altice. A alteração<br />
ocorrerá em todos os mercados<br />
até junho de 2018. Para o grupo,<br />
este é o momento certo para<br />
ter uma marca única, pois está a<br />
tornar-se um projeto de convergência<br />
de ativos de telecomunicações,<br />
conteúdos e publicidade.<br />
“Together has no limits” é a nova<br />
assinatura global do que a Altice<br />
chamou de “nova era”. Só os ativos<br />
de media e as marcas para<br />
públicos-alvo se mantêm: em<br />
Portugal, Sapo, Moche e Uso não<br />
desaparecem. O grupo continua<br />
também à espera de Bruxelas,<br />
que abriu uma investigação sobre<br />
a compra da PT, por suspeita de<br />
que a Altice terá concretizado a<br />
operação antes de ter luz verde da<br />
comissão. Arrisca uma multa até<br />
10% do negócio mundial.<br />
NOS E VODAFONE ATENTAS<br />
A meta de consolidar e crescer<br />
estende-se aos concorrentes. A<br />
NOS, único operador nacional<br />
que não é detido por uma multinacional<br />
(Sonae e Isabel dos<br />
Santos são os acionistas), pretende<br />
manter o investimento no<br />
reforço das redes, na inovação<br />
na oferta e na sua transformação,<br />
para se adequar à crescente<br />
digitalização. O seu CEO, Miguel<br />
Almeida, está convicto de que<br />
a procura de comunicações vai<br />
continuar a sustentar o setor e<br />
que a diferenciação deve fazer-se<br />
através da inovação e da oferta de<br />
valor. A meta, como garantia no<br />
último Jantar Debate APDC onde<br />
foi orador, não é ser líder absoluto,<br />
mas ganhar escala local.<br />
“O sucesso depende priorita-