COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)
APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017
APDC 224 - A Senhora Simplex
Setembro 2017
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Em áreas como as TI, em que há mais<br />
procura do que oferta, “o candidato<br />
é que faz o processo”, acredita Pedro<br />
Amorim, diretor-geral da Experis<br />
sa”, descreve Pedro Oliveira.<br />
Estas mudanças são boas e<br />
más notícias. Boas porque significam<br />
um refresh, más porque<br />
parte destas mudanças implica<br />
maior pressão sobre o mercado.<br />
Com clientes como a Microsoft,<br />
a Farfetch, a Bosch e a Sky<br />
Scanner, a Landing Jobs decidiu<br />
desde a primeira hora inverter o<br />
clássico processo de recrutamento.<br />
“Em vez de perguntarmos às<br />
empresas que trabalhadores procuram,<br />
falamos com as pessoas e<br />
perguntamos-lhes: ‘Onde é que<br />
tu queres estar?’”<br />
Desta estratégia, Pedro Oliveira<br />
adianta que faz parte uma con-<br />
vicção, a de que “neste mercado,<br />
quem domina a relação com o talento<br />
é quem ganha”.<br />
Na Experis também é comum<br />
inverter-se o processo de recrutamento,<br />
pois constata-se que “em<br />
áreas como esta, em que há mais<br />
procura do que oferta, o candidato<br />
é que faz o processo”, afirma o<br />
seu diretor-geral.<br />
Técnicas de caça<br />
E como é que se caçam talentos?<br />
Pedro Amorim diz que nesta atividade<br />
a que não gosta de chamar<br />
“caça”, mas sim “atração de talento”,<br />
o principal desafio é “encontrar<br />
os candidatos passivos”. Enquanto<br />
os ativos são mais fáceis<br />
de detetar, “nomeadamente através<br />
das redes sociais, os que não<br />
procuram trabalho, mas até poderão<br />
considerar fazê-lo se forem<br />
desafiados”, são o alvo-estrela de<br />
quem faz research numa área onde<br />
a pressão da procura é enorme.<br />
Na Landing Jobs garantem que<br />
o velho método do “passa-palavra”<br />
dá frutos. “É o meu preferido, porque<br />
nem sequer implica investimento”,<br />
sublinha Pedro Oliveira,<br />
com um sorriso. Mas os métodos<br />
de research utilizados pela empresa<br />
que nasceu como startup há cinco<br />
anos variam: “Usamos vários canais,<br />
desde o social a anúncios e, é<br />
claro, organizamos o Landing Festival”<br />
– festival anual exclusivo da<br />
Landing Jobs que atrai alvos potenciais,<br />
incluindo talentos ainda<br />
a frequentar a universidade. “Lá,<br />
eles podem ir a talks, workshops, conhecer<br />
os engenheiros das empresas<br />
com quem mais tarde poderão<br />
trabalhar. Este networking é o que<br />
consideram mais interessante”,<br />
partilha Pedro Oliveira.•<br />
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