COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)

APDC news
Hack for good 2017
Fazer a
diferença
nos
refugiados
O objetivo era enfrentar
a crise dos refugiados,
criando soluções
inovadoras para ajudá-los
e apoiar as organizações
que lhes dão apoio. Ideias
não faltaram, bem pelo
contrário. Venceu um
projeto que pretende
criar uma rede que vai
disponibilizar médicos
para quem teve de fugir do
seu país.
Texto de Isabel Travessa Fotos de Vítor
Gordo/Syncview
A equipa vencedora – duas médicas, uma advogada, uma engenheira e uma designer
– com os membros do júri. Em 15 horas, conseguiram a adesão de 82 médicos à
plataforma
Neste espaço, durante 36 horas
trabalharam 150 pessoas, divididas
por 35 equipas. A Gulbenkian foi um
verdadeiro laboratório
A presidente da Gulbenkian, Isabel Mota,
garante que esta 2ª edição superou as
expectativas e o empenho e entusiasmo
dominaram
O júri no decurso das apresentações
dos projetos selecionados, com a
diretora da APDC a colocar questões
Um total de 35 equipas e 150 participantes
marcaram presença na
2ª edição do Hack for Good Gulbenkian,
que decorreu no último
fim de semana de junho. Candidatos
ao hackathon – que pretende
criar uma ligação entre os setores
tecnológico e social, potenciando
soluções inovadoras e escaláveis
para os principais problemas sociais
– eram 300. Esta iniciativa,
que conta com o apoio da APDC,
saldou-se num sucesso.
O tema selecionado não podia
ser mais atual. À partida, no
âmbito da crise dos refugiados,
foram definidos cinco grandes temas
– infraestrutura, identidade,
educação, saúde e inclusão. Programadores,
gestores, médicos,
psicólogos e criativos, entre outros,
transformaram durante 36
horas a Fundação Calouste Gulbenkian
num verdadeiro laboratório,
onde equipas, mentores da
área tecnológica, organizações e
refugiados trabalharam em conjunto
para fazer a diferença.
O projeto ‘CURA’, uma rede
que pretende ligar médicos voluntários
a refugiados, dando-
-lhes assistência à distância, foi
o vencedor. Na segunda posição
ficou o ‘Share Your Meal’, plataforma
que pretende ligar famílias
locais e migrantes através da partilha
de uma refeição. E em terceiro
o IconSpeech, solução que
junta o poder da imagem ao texto
e à voz, criando uma mensagem
que pode ser entendida intuitivamente
por quem solicita refúgio.
Os três vencedores foram selecionados
de um grupo de dez projetos,
que fizeram um pitch perante
um júri composto por responsáveis
de várias empresas e entidades.
A APDC também participou,
através da sua diretora executiva,
Ana Gonçalves Pereira. Patrocinaram
o evento a IBM, Microsoft,
NOS, HP, Samsung, Syone e Montepio.
A APDC, a par da ACM e da
Beevery Creative, foi partner. •
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
C