COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)
APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017
APDC 224 - A Senhora Simplex
Setembro 2017
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se adaptar a esta segmentação.<br />
Criaram-se novas sub-marcas,<br />
com produtos com características<br />
diferentes, como os moji da<br />
cadeia Hilton, que apostam sobretudo<br />
na oferta de tecnologia”.<br />
É sua convicção que a transformação<br />
digital vai aprofundar este<br />
modelo, obrigando quem está<br />
no negócio a recrutar cada vez<br />
mais especialistas em TIC: “Hoje<br />
temos profissionais de analytics<br />
a trabalhar nos nossos departamentos<br />
comerciais, pessoas que<br />
há poucos anos nem olhavam<br />
para a indústria hoteleira como<br />
uma oportunidade de carreira”.<br />
Francisco Velez Roxo vê o digital<br />
como uma marca fundamental<br />
da saúde do futuro: “Há uma<br />
nova medicina em desenvolvimento<br />
em que médicos e enfermeiros<br />
são cada vez mais técnicos<br />
com base nas TIC. O digital acentuou<br />
a globalização nesta comunidade<br />
e está a colocar questões<br />
como a segurança, a privacidade<br />
e a usabilidade na ordem do dia”.<br />
Para o CEO do Hospital Prof. Dr.<br />
Fernando Fonseca, “a transformação<br />
digital vem dar a pista por<br />
onde devemos evoluir”.<br />
novos tempos, novos desafios<br />
Com a mobilidade elétrica e os<br />
carros autónomos, a Galp tem<br />
muitos desafios pela frente. Para<br />
João Filipe Torneiro a abordagem<br />
da empresa passa “por desenhar o<br />
‘posto do futuro’ com uma oferta<br />
de serviços, maior conveniência e<br />
flexibilidade de soluções energéticas,<br />
onde poderão estar presentes<br />
a eletricidade, o GPL, o GNV<br />
e o hidrogénio, em complemento<br />
com os combustíveis líquidos”. E<br />
Será uma opção? Eles dizem que<br />
não. Hoje, quem não aposta na<br />
transformação digital está condenado<br />
a deixar-se ultrapassar pelos<br />
acontecimentos<br />
o sucesso da empresa nesta nova<br />
era da mobilidade? “Tal como<br />
noutros negócios, assentará em<br />
parcerias e na criação de ecossistemas”,<br />
acrescenta ele.<br />
Consulta a clientes, aproximação<br />
a startups, parcerias, mudança<br />
de mindset – nada disto<br />
tem a ver com tecnologia. Será<br />
o fator humano a peça-chave da<br />
transformação digital? Pedro Devesa<br />
deu a resposta: “As organizações<br />
preocupam-se muito com<br />
a palavra digital, que é a palavra<br />
mais sexy, preocupam-se muito<br />
com tecnologia, mas primeiro<br />
que tudo têm de perceber como<br />
se vão reestruturar”. Aqui fica o<br />
recado.•<br />
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