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COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)

APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017

APDC 224 - A Senhora Simplex
Setembro 2017

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estado da nação <strong>2017</strong><br />

abertura<br />

RECEITAS DAS TIC E MEDIA EM PORTUGAL<br />

2012 2013 2014 2015 2016<br />

1. <strong>COMUNICAÇÕES</strong><br />

Comunicações eletrónicas 6 617,0 6 272,7 5 768,9 5 728,0 5 850,4<br />

Serviços Postais 990,3 1 061,2 1 122,3 1 163,6 1 159,1<br />

total 7 607,3 7 333,9 6 891,2 6 891,6 7 009,5<br />

2. TECNOLOGIAS DE InforMAÇÃO<br />

Hardware 1 702,4 1 801,3 1 830,1 1 948,0 1 729,1<br />

Software 519,6 529,5 531,5 524,3 547,7<br />

Serviços 1 079,1 1 057,7 1 069,5 1 085,1 1 108,6<br />

total 3 300,7 3 388,5 3 431,2 3 557,5 3 385,4<br />

3. MEDIA<br />

Proveitos Totais 785,6 761,3 736,5 717,3 697,5<br />

TOTAL TIC E MEDIA 11 693,6 11 483,7 11 058,9 11 166,4 11 092,4<br />

* Dados a partir de 2015: Contas Altice; ** Em milhões de euros. Fonte: Anacom; IDC; Contas das cotadas de Media e dados RTP<br />

Num cenário de retoma económica<br />

e de criação de emprego,<br />

agarrar a oportunidade do digital<br />

é fundamental para um país de<br />

pequena dimensão como Portugal.<br />

O processo de transformação<br />

está em marcha. Multiplicam-se<br />

os exemplos de sucesso em todas<br />

as áreas, cresce o sentido de urgência<br />

para a mudança, há estratégias<br />

e programas nacionais em<br />

curso, aumenta o investimento<br />

estrangeiro, florescem ecossistemas<br />

de inovação e empreendedorismo<br />

e multiplicam-se as parcerias<br />

entre stakeholders. A palavra<br />

de ordem é agora acelerar e executar<br />

com mais ambição, tirando<br />

partido da era tecnológica.<br />

Vivemos uma conjuntura favorável<br />

à mudança. O país saiu<br />

em junho do Procedimento por<br />

Défice Excessivo, ao cumprir<br />

pela primeira vez em dez anos as<br />

metas orçamentais, com o défice<br />

mais baixo da democracia: 2%<br />

do PIB. A economia já cresce: foram<br />

mais 2,8% no 2º trimestre. A<br />

taxa de desemprego está abaixo<br />

dos dois dígitos e ao nível mais<br />

baixo em quase dez anos. O investimento<br />

em volume teve no<br />

1.º trimestre o maior aumento<br />

homólogo dos últimos 18 anos. E<br />

batem-se máximos na confiança<br />

dos agentes económicos.<br />

Neste cenário, estão a multiplicar-se<br />

as iniciativas de transformação<br />

digital. Em paralelo,<br />

e para potenciar e acelerar este<br />

movimento e reforçar a inovação<br />

e a qualificação, estão em marcha<br />

iniciativas nacionais que aproveitam<br />

os fundos estruturais e tiram<br />

partido da oferta TIC disponível<br />

no mercado nacional.<br />

Estratégia TIC 2020’, ‘<strong>Simplex</strong>+’,<br />

‘Indústria 4.0’, ‘Startup<br />

Portugal’ e ‘INCoDe.2030’ são os<br />

mais emblemáticos projetos que<br />

juntam as várias entidades públicas<br />

aos atores da economia e da<br />

sociedade, num movimento sem<br />

precedentes rumo ao digital, à<br />

semelhança do que acontece um<br />

pouco por toda a Europa.<br />

Há apoios à investigação e<br />

desenvolvimento, à recapitalização<br />

das empresas, ao desenvolvimento<br />

da indústria 4.0, ao financiamento<br />

de startups, ao apoio ao<br />

empreendedorismo e à requalificação<br />

e reforço das competências<br />

digitais, que se assumem<br />

como verdadeiras ações integradas<br />

nacionais. Neste âmbito, as<br />

Tecnologias de Informação, Comunicação<br />

e Media (TICM) são<br />

essenciais.<br />

Processo contínuo de mudança<br />

Mas também as TCIM estão a passar<br />

por uma mudança de paradigma,<br />

com profundas transformações<br />

na cadeia de valor que estão<br />

ainda muito longe de terminar. É<br />

o caso das comunicações, onde a<br />

PT/MEO atravessa um processo<br />

de mudança, pelas mãos do acionista<br />

Altice. Esta estratégia passa<br />

pela compra da Media Capital,<br />

um dos dois grandes grupos de<br />

media privados em Portugal.<br />

A operação, em análise no<br />

regulador da concorrência, poderá<br />

trazer grandes mudanças<br />

ao mercado. A NOS, que “tem<br />

sido um agente ativo na criação<br />

de condições para que a sociedade<br />

portuguesa se transforme,<br />

cada vez mais numa sociedade<br />

da informação”, como garante o<br />

seu CEO, Miguel Almeida, está<br />

atenta aos desenvolvimentos. Tal<br />

como a concorrente Vodafone. O<br />

seu líder, Mário Vaz, salienta que<br />

“para que as oportunidades desta<br />

nova era se concretizem, é fundamental<br />

garantir a concorrência”.<br />

A preocupação com o impacto<br />

desta eventual consolidação<br />

estende-se aos media, onde todos<br />

os cenários estão em cima<br />

da mesa. Perante a complexa situação<br />

nos negócios tradicionais,<br />

que tem levado a reestruturações

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