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COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)

APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017

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Setembro 2017

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estado da nação <strong>2017</strong><br />

media – protagonistas<br />

1 COMO estão os grupos a RESPONDER AO DESAFIO DA TRANSFORMAção DIgITAL,<br />

em termos de posicionamento global e de propostas para o mercado?<br />

2 De que FORMA se PODERá tirar PARTIDO DAS NOVAS tendêNCIAS TECNOLógICAS<br />

para construir novas ofertas inovadoras?<br />

3 PODERão ESTAR em MARCHA ALTERAções estruturais do SETOR,<br />

NOMEADAMENTE COM a CONSOLIDAção COM as telcos.<br />

Quais os impactos desta potencial mudança?<br />

Estamos sempre atentos às<br />

2 evoluções tecnológicas e procuramos<br />

dotar-nos das tecnologias<br />

que melhor se adequam aos<br />

nossos objetivos estratégicos. É<br />

fundamental escolher os parceiros<br />

certos nesta área, bem como<br />

implementar políticas de RH que<br />

potenciem a atração e retenção<br />

de talento e estimulem o trabalho<br />

em rede e multidisciplinar.<br />

Só assim é possível criar e fomentar<br />

uma cultura de inovação, que<br />

deve ser não apenas proclamada,<br />

mas vivida por todos – a começar<br />

pela Administração.<br />

Sobre a operação que se encontra<br />

em curso em Portugal<br />

3<br />

entre um operador de telecom e<br />

um de media, remeto para a posição<br />

que a Impresa já manifestou<br />

publicamente: somos, e sempre<br />

fomos, a favor da concorrência<br />

leal num mercado que funcione<br />

de forma sã, bem como do pluralismo<br />

na comunicação social. Estamos<br />

confiantes de que os reguladores<br />

portugueses e europeus<br />

terão estes dois princípios em<br />

conta, quando se pronunciarem<br />

sobre a operação em causa.<br />

Ricardo Tomé, diretor, MC Digital<br />

De forma ponderada, corajosa<br />

1 e como aprendemos a fazê-lo<br />

no mundo digital: experimentando<br />

e melhorando processos, equipas<br />

e produtos. Temos de ser mais<br />

ágeis, com um constante olhar<br />

aos dados e baseando-nos neles<br />

para orientar investimentos e polir<br />

conteúdos. A multidisciplinaridade<br />

é outro desafio, pois o domínio<br />

das ferramentas e técnicas<br />

de comunicação digitais obriga a<br />

ganhar novas competências. Nos<br />

modelos de negócio, passámos a<br />

ter uma oferta integrada, onde<br />

TV, rádio e digital se conjugam,<br />

para dar às marcas e ao público<br />

produtos mais fortes e melhores<br />

soluções. Esta oferta é crítica<br />

para anunciantes encontrarem<br />

soluções transversais nas várias<br />

plataformas. Olhamos para nós<br />

como um grupo de media e já não<br />

como empresa de TV e Rádio e<br />

Digital. Retirámos o “e”. Somos<br />

Conteúdos, o que, se parece simples,<br />

é um processo em curso e<br />

uma mudança que levará ainda<br />

algum tempo.<br />

Os hábitos de consumo diversificaram-se,<br />

obrigando a pen-<br />

2<br />

sar distribuição e criação e produção<br />

de conteúdos orientados à<br />

nova realidade. Uma história que<br />

contamos numa peça jornalística<br />

para o espaço de informação TV<br />

não pode migrar simplesmente<br />

para o website e menos ainda para<br />

as redes sociais. A comunicação<br />

nunca foi tão visual como hoje.<br />

Da mesma forma, a integração<br />

de marcas tem que ser pensada<br />

consoante cada meio. Mas a tecnologia<br />

permite que hoje muitos<br />

desses processos sejam agilizados.<br />

Outra tendência é o data, que<br />

nunca foi tão big. Precisamos de<br />

conseguir cruzá-la e extrair o máximo<br />

conhecimento para alcançar<br />

novos formatos, que agradem<br />

e surpreendam. Temos utilizado<br />

aplicações interativas, como nenhuma<br />

outra empresa de media.<br />

Só o tempo o dirá. As mudanças<br />

não se dão por factos iso-<br />

3<br />

lados. Qualquer movimento de<br />

um segmento, impacta e leva a<br />

respostas de outros e é nesse conjunto<br />

que se dá a transformação.<br />

Sabemos, e está a acontecer noutros<br />

mercados, que os conteúdos<br />

ampliaram o seu poder diferenciador<br />

e até o custo, em alguns<br />

casos. Hoje, passa a ser importante<br />

que o circuito de distribuição<br />

possa ser controlado e fechado<br />

no ecossistema das telco, para<br />

fazer face às ofertas que estão a<br />

crescer nos novos players. Nesta<br />

transformação, haverá, cada vez<br />

mais, grandiosas produções para<br />

internacionalização massificada<br />

e criações híper locais, adaptadas<br />

à cultura específica de um<br />

mercado ou país. Outro impacto<br />

previsível é a nova visão na publicidade:<br />

se até aqui era vista como<br />

fonte de receita dos media, agora

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