COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)
APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017
APDC 224 - A Senhora Simplex
Setembro 2017
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tem ganho quota: tem 39% dos<br />
clientes e 40,1% das receitas dos<br />
pacotes de serviços, liderando<br />
nas modalidades 3P e 4P (com<br />
36,5 e 78,7% de quota); 37,7% na<br />
banda larga em local fixo; 32,7%<br />
na banda larga móvel; 23,5%<br />
nos serviços moveis e na voz fixa<br />
35,1%. Já a Vodafone, que ocupa<br />
a terceira posição, é quem mais<br />
cresce há 14 trimestres consecutivos,<br />
pelas contas da ANACOM.<br />
Independentemente das respetivas<br />
posições no mercado, o<br />
facto é que já todos crescem. As<br />
contas da Vodafone evidenciam<br />
a crescente importância do negócio<br />
fixo. No exercício fiscal que<br />
terminou em março, foi o motor<br />
de crescimento – 1,7% – das receitas<br />
de serviços. Os números do<br />
trimestre seguinte confirmam a<br />
recuperação: as receitas de serviços<br />
subiram 5,4%, elevando para<br />
sete trimestres consecutivos os<br />
ganhos. Em quatro anos a operadora<br />
garante que investiu mais<br />
de 500 milhões de euros na rede<br />
de fibra, na modernização da rede<br />
móvel 4G/LTE, em novas ofertas<br />
e na modernização da sua rede de<br />
200 lojas.<br />
Já a NOS conseguiu antecipar<br />
em dois anos as metas de crescimento<br />
definidas no momento da<br />
fusão ZON/Optimus, ao alcançar<br />
em 2016 os 30% do mercado total<br />
de receitas que tinha fixado para<br />
2018. Em três anos, aumentou<br />
a sua base de clientes em 25% e<br />
investiu mais de mil milhões de<br />
euros. Só no ano passado, entre<br />
reforço das redes e aquisição<br />
de clientes, gastou 390 milhões.<br />
Um ano antes tinham sido 410<br />
milhões. Os números do primeiro<br />
semestre mostram um grupo em<br />
crescimento em todas as áreas,<br />
em receitas e clientes.<br />
Também a PT/MEO, depois de<br />
algum tempo de impasse, já começa<br />
a ver os benefícios do investimento<br />
na expansão da rede de<br />
fibra, como destaca a Altice nas<br />
contas do segundo trimestre. Foi<br />
o período em que a subsidiária<br />
conseguiu a melhor performance<br />
no negócio fixo B2C dos últimos<br />
três anos. Ganhou novos clientes<br />
e está a passar muitos dos atuais<br />
do DSL e satélite para a fibra. No<br />
móvel, também já cresce, graças<br />
aos pacotes convergentes e aos<br />
programas de retenção. As receitas<br />
totais do 2º trimestre confirmam<br />
a recuperação, com uma subida<br />
homóloga de 0,1%. Foi no 4º<br />
trimestre de 2016 que as receitas<br />
finalmente inverteram a tendência<br />
de queda, depois de 32 trimestres<br />
consecutivos de perdas.<br />
De referir ainda a ONI/Nowo,<br />
o 4º operador do mercado, que a<br />
Altice foi obrigada a vender para<br />
poder comprar a PT. Controlada<br />
pela Apax France, tem vindo a<br />
apostar em áreas onde poderá fazer<br />
a diferença. Como a oferta de<br />
pacotes que dão liberdade de escolha<br />
ao cliente. A operação, porém,<br />
não tem sido fácil. Tem perdido<br />
clientes e receitas, apesar de<br />
todas as renovações das ofertas,<br />
nomeadamente com a entrada<br />
no móvel.•