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COMUNICAÇÕES 224 - A Senhora Simplex (2017)

APDC 224 - A Senhora Simplex Setembro 2017

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Setembro 2017

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em destaque<br />

transformação digital<br />

Aconteça o que acontecer,<br />

não é fácil mudar. Cristina Dourado<br />

não hesitou em classificar<br />

como “doloroso” o processo de<br />

aprendizagem por que os colaboradores<br />

da Fertagus tiveram de<br />

passar para se adaptar a novos<br />

sistemas de trabalho. Mas reconhece<br />

a importância do que foi<br />

feito: “Temos todo o sistema desmaterializado<br />

e estamos a conseguir<br />

introduzir sistematicamente<br />

novos produtos para o cliente. Ao<br />

lançar o ano passado, em conjunto<br />

com a Via Verde, a Via Verde<br />

da Fertagus, oferecemos pela<br />

primeira vez transporte público<br />

aos clientes que tradicionalmente<br />

não são clientes de transportes<br />

públicos”. Algo que traduz como<br />

um passo significativo em direção<br />

a um futuro onde, “em vez<br />

de transportes, as pessoas terão à<br />

sua disposição soluções de mobilidade<br />

naturalmente integradas<br />

nas suas rotinas”.<br />

Antecipar o futuRO<br />

Elsa Tavares confessou já ter sentido<br />

na pele os sobressaltos que<br />

resultam da implementação do<br />

design thinking, um recurso que<br />

considera extraordinário, mas<br />

que por vezes confronta as organizações<br />

com situações inesperadas,<br />

que põem totalmente<br />

em causa o atual modelo de negócio:<br />

“Já este ano lançámos um<br />

projeto de design thinking que nos<br />

pôs numa primeira fase a falar<br />

com os consumidores. Depois de<br />

ouvirmos o que os clientes nos<br />

disseram sobre a forma como<br />

gostariam que funcionássemos,<br />

trabalhámos nessas ideias. Mas<br />

posteriormente, quando as<br />

apresentámos, houve algumas<br />

que os clientes aplaudiram e outras<br />

que rejeitaram e de entre as<br />

sugestões que nos fizeram havia<br />

ideias que punham em causa o<br />

status quo da Ageas Seguros, outras<br />

pura e simplesmente incompatíveis<br />

com a lei que regula os<br />

seguros”. Desta experiência retirou<br />

que “foi engraçado perceber<br />

o quanto é poderoso utilizar esta<br />

metodologia pois, desde que<br />

bem estruturada, é realmente<br />

disruptiva, mas o desafio é ‘o que<br />

é que vamos fazer?’”.<br />

Quando lhe perguntam “o que<br />

é que vai fazer num futuro próximo?”,<br />

Inês Veloso responde:<br />

“Não sabemos para onde vamos,<br />

mas sabemos que temos de estar<br />

no caminho onde todos estão”.<br />

Ao assumi-lo, a diretora de marketing<br />

da Randstad revelou também<br />

alguma estratégia da empresa<br />

que representa: “Percebemos que<br />

precisávamos de ser mais ágeis,<br />

de ganhar um espírito de startup,<br />

por isso criámos uma ‘digital factory’<br />

– feita pelo conjunto dos 39<br />

países onde estamos – com essas<br />

speed organizations. Hoje somos<br />

um único market place e ganhámos<br />

com isso fontes de competitividade<br />

diferentes das que existiam<br />

anteriormente”.<br />

José Theotónio tem visto o seu<br />

setor ser profundamente alterado,<br />

por isso acredita que o futuro<br />

é parte do que já consegue descortinar:<br />

“A introdução da internet no<br />

processo de comercialização e as<br />

low cost vieram partir o package<br />

turístico e os hotéis tiveram de<br />

“A centralidade<br />

do cliente e a<br />

transformação<br />

digital são<br />

alavancadas por uma<br />

mudança cultural”<br />

João Filipe Torneiro (Galp)<br />

”Acompanhamos<br />

diariamente<br />

operações tão<br />

remotas como as<br />

que estão no ilhéu<br />

das Rolas, em S. Tomé.<br />

Isto tem criado<br />

grandes ganhos de<br />

produtividade”<br />

José Theotónio (Grupo Pestana)<br />

“As organizações<br />

preocupam-se muito<br />

com a palavra<br />

digital, que é a<br />

palavra mais sexy,<br />

preocupam-se muito<br />

com tecnologia, mas<br />

primeiro que tudo<br />

têm de perceber como<br />

se vão reestruturar”<br />

Pedro Deveso (Worten)<br />

”Temos todo<br />

o sistema<br />

desmaterializado e<br />

estamos a conseguir<br />

introduzir<br />

sistematicamente<br />

novos produtos para<br />

o cliente”<br />

Cristina Dourado (Fertagus)<br />

C

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