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Transporte e Energia - Assembleia Legislativa do Estado de São ...

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<strong>de</strong>bates - a socieda<strong>de</strong> se manifesta – <strong>Transporte</strong>s e <strong>Energia</strong><br />

<strong>de</strong> transporte, muita geração <strong>de</strong> poluente e esse diâmetro gran<strong>de</strong> on<strong>de</strong> o poluente<br />

fica exposto à luz solar por muito tempo fica mais agrava<strong>do</strong>. E o Ro<strong>do</strong>anel vem<br />

propiciar isso. Quer dizer, <strong>de</strong> uma forma, <strong>de</strong>scongestiona num primeiro momento<br />

mas se não tomar cuida<strong>do</strong>, vejam bem, não sou contra o ro<strong>do</strong>anel, sou a favor que<br />

existam regras muito claras para que se tome o cuida<strong>do</strong> <strong>de</strong> não <strong>de</strong>ixar o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento urbano cobrir toda a área que hoje é ver<strong>de</strong> ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong> ro<strong>do</strong>anel. É<br />

importantíssimo brecar, não o <strong>de</strong>senvolvimento mas o loteamento, porque senão<br />

esse problema vai surgir <strong>de</strong> novo e aí não vai ter mais jeito. Por exemplo, a<br />

Califórnia, nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s, está lutan<strong>do</strong> com unhas e <strong>de</strong>ntes com todas as<br />

forças que tem e muito dinheiro e não consegue sanar esse problema.<br />

Focalizan<strong>do</strong> o la<strong>do</strong> energético <strong>do</strong> petróleo, temos no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

mundial, brasileiro, paulista ou <strong>de</strong> qualquer cida<strong>de</strong>, uma <strong>de</strong>manda crescente <strong>de</strong><br />

transportes, um parque <strong>de</strong> veículos cada vez maior, ou pelo menos a utilização <strong>do</strong><br />

veículo cada vez maior. Ao mesmo tempo temos uma oferta <strong>de</strong> petróleo para cada<br />

poço que passa por um máximo. O conjunto <strong>de</strong> poços mundiais também passa por<br />

um máximo e tem uma curva semelhante a essa aqui <strong>de</strong> cima, o que mostra que em<br />

algum tempo a <strong>de</strong>manda ou a oferta <strong>de</strong> petróleo vai cair e a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> energia vai<br />

subir. Isso é suficiente para pensarmos em <strong>de</strong>senvolver alternativas, caras ou<br />

baratas, que são necessárias. Primeiro, porque po<strong>de</strong> faltar e não que vai acabar,<br />

mas porque a <strong>de</strong>manda cresce. E também porque vai acabar. Nos últimos cem anos<br />

estamos consumin<strong>do</strong> esse recurso natural, já consumimos meta<strong>de</strong> e pensar em<br />

cem anos é pouca coisa quan<strong>do</strong> se pensa em meio ambiente e na natureza. O<br />

problema principal da questão <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> óleo, <strong>de</strong> petróleo e <strong>de</strong> combustíveis<br />

fósseis é a atmosfera. Quer dizer, quanto mais se <strong>de</strong>senterra carbono <strong>do</strong> chão e<br />

joga na atmosfera piora o problema <strong>do</strong> dióxi<strong>do</strong> <strong>de</strong> carbono e fica pior o problema da<br />

variação climática. Há quem diga que o custo interfere, o combustível alternativo é<br />

mais caro, mas quanto custam os tufões, as inundações e outros problemas<br />

<strong>de</strong>correntes da variação climática que a costa leste norte americana tem<br />

enfrenta<strong>do</strong>? Essas <strong>de</strong>sgraças não custam pouco. <strong>São</strong> muito mais caras <strong>do</strong> que o<br />

Pensan<strong>do</strong> <strong>São</strong> Paulo FÓRUM SÃO PAULO - SÉCULO 21<br />

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