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Transporte e Energia - Assembleia Legislativa do Estado de São ...

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<strong>de</strong>bates - a socieda<strong>de</strong> se manifesta – <strong>Transporte</strong>s e <strong>Energia</strong><br />

Agora a vinculação é <strong>de</strong> uma arrecadação geral <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Esse , mais um <strong>do</strong><br />

governo fe<strong>de</strong>ral. Esse tipo <strong>de</strong> vinculação precisa começar a ser um pouco mais<br />

diretamente pedagógica. É preciso as pessoas enten<strong>de</strong>rem que o dinheiro está<br />

vin<strong>do</strong> mais ou menos das pessoas que <strong>de</strong>vem pagar e que não está só in<strong>do</strong> para o<br />

projeto certo, mas que estão vin<strong>do</strong> para <strong>do</strong> lugar certo. Tem que ter alguma coisa<br />

para que as pessoas sintam justiça no processo. Por isso tenho si<strong>do</strong> um advoga<strong>do</strong><br />

perene <strong>do</strong> problema <strong>do</strong> IPVA.<br />

No âmbito fe<strong>de</strong>ral, o imposto sobre combustíveis po<strong>de</strong>ria ser um mecanismo<br />

muito interessante, principalmente ser for limitada a arrecadação da região on<strong>de</strong><br />

tem o problema. Quer dizer, não arrecadar dinheiro <strong>do</strong>s combustíveis, <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong><br />

geral, no país, mas investir numa região metropolitana, ou vice-versa, que é mais<br />

provável. Arrecada-se dinheiro <strong>do</strong>s combustíveis numa região metropolitana e<br />

investe na Amazônia. No caso fe<strong>de</strong>ral, isso é mais provável <strong>de</strong> acontecer. É<br />

realmente alguma coisa mais limitada. É o combustível vendi<strong>do</strong> nos postos <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> uma região metropolitana. No âmbito fe<strong>de</strong>ral ou no âmbito <strong>de</strong> algum outro tipo <strong>de</strong><br />

imposto, acho que isso é váli<strong>do</strong>. O IPVA é fantástico. Defen<strong>do</strong> ferrenhamente o<br />

IPVA porque ele obriga a sentar-se à mesa, aquele que não está hoje em dia<br />

sentan<strong>do</strong>-se à mesa, que é o município. O IPVA já estabelece que 50% é <strong>do</strong><br />

município e 50% <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Não precisa as pessoas se sentarem, fazer reunião<br />

para ver quanto cada um vai dar etc. Ele está diretamente relaciona<strong>do</strong> com a<br />

proprieda<strong>de</strong> que tem a ver com renda. Ou seja, na Europa se usa até como imposto<br />

<strong>de</strong> renda simples a proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> bens. Existem certos impostos tipo imposto <strong>de</strong><br />

renda que em vez <strong>de</strong> fazer uma enorme <strong>de</strong>claração, a pessoa já presume o que vai<br />

se pagar, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o que tem. O carro é fantástico, porque não dá para a<br />

pessoa sonegar o carro. Mesmo que se coloque o carro em nome <strong>de</strong> outra pessoa,<br />

mas vai ter que pagar. Vejo no IPVA a gran<strong>de</strong> saída <strong>do</strong> processo. Não precisa nem<br />

estar na Constituição. Se houver uma <strong>de</strong>claração clara, se a Assembléia aprovar, se<br />

envolver um programa, como por exemplo, está aqui o PITU, está aqui a <strong>de</strong>cisão,<br />

mesmo que ela seja reafirmada to<strong>do</strong> ano. O fato é que o IPVA traz à mesa a pessoa<br />

Pensan<strong>do</strong> <strong>São</strong> Paulo FÓRUM SÃO PAULO - SÉCULO 21<br />

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